Precisa de alimentos/peça, imprima em 3D e solucione o problema
Impressão em 3D está alcançando aqueles que tiram o sustento, ou os proveitos, da terra, influenciando de sobremaneira no agronegócio.
A agricultura, antes baseada em máquinas manuais e no uso da forma, entra para a era digital, uma verdadeira revolução.
Acoplado na ideia de distanciamento das fazendas para com os centros urbanos, e a necessidade de obtenção imediata de ferramentas para continuação do desenvolvimento do labor, a agricultura passou cada vez mais a incorporar a era da impressão 3D.
A ferramenta que fez aumentar a produtividade agrícola chama-se impressora 3D, a qual cria engrenagens, bicos de pulverização, peças para máquinas agrícolas, dentre outros itens, do tamanho, características e quantidade que se desejar, e sem sair do local. É possuir a própria indústria no campo.
Fabrica-se o objeto que se deseja camada a camada, procedimento conhecido como manufatura aditiva.
Cria-se com esse equipamento próteses para animais ou até mesmo ferramentas para utilização em lavouras, como enxadas e pás.
Quebrou uma peça da sua máquina, basta ligar o dispositivo 3D, inserir o material necessário e pronto, terá nova peça e no mesmo instante poderá continuar com seu plantio.
Caso inexistisse essa hipótese, vejamos a caótica situação que haveria, em período de pandemia, que ora se vivencia, pelo COVID-19.
Obstruídas as possibilidades de viagens ou deslocamentos para busca de uma peça, está o agricultor de mãos amarradas, ao passo que a produção está estagnada, sem poder levar alimentos aos milhares de cidadãos que por ela aguardam, bem obtém drástica perda de lucros pela ausência vendas.
Realmente, a impressora 3D acarreta incontáveis benefícios.
À título de exemplo de projeto que conta com aplicação 3D, o “The FarmBot Project”, originado em 2016, na Califórnia, composto por placas e suportes resistentes, e o Raspberry Pi 3, fonte central de comando, conectado a internet. As peças são baixadas de modo online e fabricadas via 3D.
Equipamento utilizado para gerenciar o local de qualquer distância, operando ferramentas em tempo real, eis uma ótima opção para quem está em outra região e não pode se deslocar para sua fazenda em virtude do COVID-19.
A compra da impressora 3D, seja ela de modelo simples ou avançado, ainda gera alto custo para o produtor rural, porém que com o tempo de uso e economia que se terá, é um investimento a se pensar.
Como se não bastasse, a construção de uma impressora 3D é perfeitamente possível, e a aquisição de todos os produtos para tal remonta mais barata que a compra da máquina na integra em lojas conveniadas.
Engana-se quem acha que a impressora possui apenas um método de impressão.
Dentre os métodos de impressão, estão o PolyJet, via sistema jato de tinta com a incidência de raios ultravioleta, o Estereolitografia, baseado na polimerização de resinas líquidas e incidência em espelhos, e a Modelagem por difusão de plástico via aquecimento do material.
Cite-se que até mesmo no ramo alimentício essa técnica vem sendo aplicada, para a construção de alimentos, como pizzas. Tema muito abordado pela NASA. Já para fabricação de carnes, ainda estão sendo desenvolvidos estudos.
Para tanto, em prol da defesa do meio ambiente, como material para impressão deve-se usar papeis, plásticos de fácil dissipação pelo meio, ausente possibilidade de contaminação.
Há, ainda, certo receio pairando pela adoção das impressoras 3D na agricultura, principalmente pelos conservadores, motivo se faz essencial a divulgação acerca do funcionamento e modo de operação, juntamente com a promoção de cursos incentivadores.
Não só de fatores negativos há na pandemia. Nesse contexto os avanços digitais se fizeram em cheque, tanto para reuniões, quanto para a própria continuidade e evolução dos agronegócios, e difusão/promoção de novos meios, como a impressora 3D.
Busca-se o crescimento econômico e financeiro, amparado no desenvolvimento sustentável.
Conclui-se que a impressão 3D tem revolucionado o agronegócio. Eis um mecanismo inovador, prático e rápido para solução de impasses no setor agrícola, assegurando a continuidade do labor, bem como conforto e diminuição de custos, sempre levando em consideração a sustentabilidade.
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