Um estudante pode apresentar autismo e superdotação concomitantemente
Autismo e superdotação, Como entender a dupla excepcionalidade? Não é tão simples assim! Isto requer preparo de professores, de psicólogos e de profissionais que podem contribuir com a educação do estudante que apresenta essa condição.
Quanto à definição da dupla excepcionalidade, é possível entendê-la como a presença de uma alta capacidade que o estudante pode apresentar, ocorrendo concomitantemente uma deficiência quanto ao desenvolvimento educacional, psíquico, físico ou/e sensorial.
Em relação ao autismo, também chamado de transtorno do espectro autista (TEA) pode ser explicado como um distúrbio do neurodesenvolvimento. Esse transtorno pode comprometer o desenvolvimento do estudante com autismo na escola.
O desenvolvimento desse estudante é atípico. Podem ocorrer manifestações comportamentais específicas do portador desse transtorno, além disso, o estudante pode apresentar dificuldade para se comunicar e para interagir socialmente com as pessoas de seu convívio.
Alguns dos sinais do autismo são: dificuldade de socialização, gostar de rotina, preferir sempre o mesmo brinquedo ou objeto, entre outros sinais que servem como exemplo do transtorno do espectro autista (TEA).
Quanto à superdotação, os estudantes com alta capacidade costumam finalizar rapidamente suas atividades durante as aulas e ficam frustrados e desmotivados com um ensino padronizado e repetitivo, que limita sua criatividade.
As características da superdotação podem ser: curiosidade, vocabulário avançado para a idade, envolvimento com a tarefa, alta capacidade em alguma (s) área (s) de interesse, entre outras.
Como os professores podem realizar atividades para estudantes que apresentam autismo e superdotação concomitantemente?
Há diversas possibilidades para trabalhar com estudantes que apresentam autismo e superdotação. Lembrando que os professores devem priorizar os talentos e habilidades dos estudantes, mas também contemplar suas deficiências no processo de ensino-aprendizagem.
Ressalta-se que cada estudante tem um perfil e ainda que apresente a dupla excepcionalidade, pode ter características e especificidades diferentes dos demais estudantes que apresentam essa mesma condição.
Em sala de aula, os professores podem realizar atividades que contemplem a neurodiversidade, propondo também atividades que ocorrem em pequenas etapas e, possivelmente desenvolver grandes projetos sociais que envolvam todos os estudantes da escola.
Além disso, os professores podem preparar tarefas criativas, desafiadoras e curtas, mas com muitos detalhes para não haver dúvidas no momento da realização. Entre outras possibilidades para trabalhar com esses estudantes.
Trabalhar com estudantes com dupla excepcionalidade é um duplo desafio e exige aprofundamento do conhecimento na área da educação especial. O preparo docente é fundamental para que os estudantes sejam atendidos adequadamente.
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