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Seguidores nas redes sociais são pessoas e não somente números

A busca desenfreada por seguidores nas redes sociais vem tomando uma proporção gigante e, muitas vezes, ineficiente. Nas redes sociais seguidores devem ser vistos como pessoas e não somente números.

Há muitos e muitos anos, havia um ditado popular que dizia: “aconteceu, virou manchete”. No caso, o ditado se referia aos fatos ocorridos que eram imediatamente veiculados nos jornais e revistas da época.

Acredito tanto nesta máxima que sempre que algum fato me chama a atenção, no meu caso; aconteceu, virou artigo para o blog.

Esta semana recebi uma mensagem no WhatsApp de alguém que eu não conheço e nem sequer sei o nome. Nela, havia um pedido de ajuda com os dizeres:

“Me ajuda, por favor. Falta pouco para atingir mil seguidores”, e logo em seguida um link. Se o conteúdo do link lhe causa curiosidade, sinto muito em lhe dizer que somos duas curiosas então. Por questões de segurança, claro que não fui adiante.

Nas redes sociais, há uma técnica de aproximação, engajamento ou vendas chamada “call to action”.

Resumidamente, um link é adicionado à mensagem, para que a pessoa clique e seja conduzida ao site, blog, vídeo ou redes sociais. Em português podemos dizer que se trata de uma “chamada para ação”.

Bem, neste exemplo que estou trazendo a dita “call to action” deixou de surtir o efeito esperado; ao menos para mim, e por duas razões básicas:

  1. A já citada segurança – com tantos golpes e vírus rondando as redes sociais, seria imprudente clicar em algo vindo de um completo desconhecido.
  2. O fato de ter sido considerada apenas “uma seguidora”.

Me preocupa seriamente esta caça aos seguidores, de forma nada estratégica ou planejada.

Todos nós que estamos presentes nas redes sociais, e que buscamos a geração de negócios por meio delas, claro, temos que levar em consideração que número de seguidores é absolutamente relevante.

Mas daí para sair caçando seguidor a todo custo. Essa parte me parece ineficiente e, de certa forma, um tanto quanto invasiva.

De que adianta ter milhares de seguidores, se a grande maioria nem ao menos se assemelha a persona que você determinou para se tornar um lead, e, o melhor, um cliente num futuro próximo.
Eu não sou, simplesmente, uma seguidora. Assim como você.

Nos enquadramos em perfis e estilos, preferências e necessidades que podem ser; mulher, entre 35 e 50 anos, moradoras de determinada região e assim por diante.

Aliás, para qualquer que seja o seu negócio, se ainda não definiu quem é esta persona, vai aqui mais uma dica que pode ajudar.

Por exemplo, eu tenho um curso online direcionado para Empreendedores. As ações de comunicação e engajamento nas redes sociais são direcionadas à pessoas entre 30 e 40 anos, que já tenham passado por experiência profissional em empresas, ou tenham administrado seu próprio negócio, e que queiram utilizar determinada rede social para a geração de leads.

Sair por aí disparando mensagens para jovens entre 20 e 30 anos, muito provavelmente, vai consumir tempo e recursos com um retorno muito baixo ou quase zero.

Por que? Porque sei que esta faixa etária tem presença muito mais forte e constante em outra rede social e não na rede LinkedIn – rede social foco deste curso.

Mil ou dois mil seguidores que não curtem, não interagem, não compartilhem e não se tornem clientes, são apenas números. E números não consomem. Números não indicam para outras pessoas.

Números não lhe mandam mensagens de agradecimento pelo produto ou serviço adquirido. São as pessoas que fazem tudo isso e, eu diria, fazem muito mais – nos surpreendendo positivamente.

A busca descabida por seguidores pode se transformar num “tiro no pé” e com prejuízos, ainda por cima.

Ok.ok.ok. Mas, como ampliar o número de seguidores nas redes sociais?

  • Primeiramente, defina seu público-alvo, ou seja, a persona foco da oferta que você oferece ao mercado;
  • Identifique as “dores” ou necessidades desta persona;
  • Crie conteúdo de valor para resolver os problemas que estas personas estão buscando solucionar. Com relação ao conteúdo, responda para si mesma:
    • Que tipo de busca meu público-alvo faz?
    • Quais são as dúvidas dele em relação ao meu produto?
    • Quais são os seus desejos?
    • O que ele espera do meu produto?
    • Quais outros assuntos relacionados ao meu produto podem ser interessantes?

Dia desses conheci uma fotógrafa sensacional que faz um trabalho brilhante para “despertar a Diva interior que há em cada mulher”.

Ela me disse que quem a procura são mulheres mais maduras, as quais, geralmente, passaram por momentos críticos no relacionamento amoroso, ou queiram apenas elevar a autoestima.

Simples e rápido entender quem é a persona desta fotógrafa, e mais simples ainda entender que suas ações nas redes sociais devem ter como foco estas mulheres.

Claro que tudo é muito relativo, mas direcionar esforços para homens ou adolescentes, trará um retorno muito baixo.

Essa fotógrafa não vende sessão de fotos. Ela vende autoestima, amor próprio, ego massageado, força interior e mais uma imensa lista de “dores” que, ao olhar fotos lindas e maravilhosas de si própria, são curadas rapidamente.

Portanto, suas seguidoras serão mulheres de verdade, pessoas reais, seres humanos que estão em busca de algo específico para sua necessidade, que pode ser despertado com o simples ato de clicar em “seguir”, e ter como retorno conteúdo de valor.

Obrigada por sua leitura. Deixe seu comentário ou compartilhe com pessoas que podem ser beneficiadas com o conteúdo – essa é uma estratégia interessante para conquistar seus seguidores.

Picture of Luciane Borges

Luciane Borges

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