A maioria das minhas escolhas são entre uma escolha boa e outra melhor ainda
Abrir mão de algo bom. Vocês já estiveram nesta situação também? Eu sou uma pessoa que vive de objetivos. Sempre fazendo metas para atingi-los.
Quando eu quero algo, vou manejando minha vida de modo que vou chegando mais próximo das minhas metas para atingir meus objetivos.
Eu nunca tinha sido demitida em minha vida – sempre pedi demissão.
Em abril de 2012 fui comunicada que a partir de maio não faria mais parte do quadro de funcionários da empresa, porém em junho sairíamos em férias; já estava tudo planejado e pago.
Mesmo com o desligamento e meu esposo em férias, não mudamos os planos e fomos viajar, e assim que retornamos da viagem em julho, meu marido passou no RH e recebeu seu comunicado de demissão.
Estava os 2 sem trabalho e durante a viagem, descobri que estava gravida. O bebê que deveria nascer em fevereiro, nasceu neste mesmo ano, dia 30 de dezembro.
Desde o momento da demissão em 2012 até 2016, eu estava vivendo minha vida no estilo “Deixa a vida me levar… vida leva eu…”
E nesta de empurra a vida com a barriga, ganhei uma depressão.
Eu havia me deixado de lado. Esqueci de mim, estava sem metas e objetivos. Estava apenas reagindo a vida. Andando no piloto automático.
Me peguei pensando algumas vezes: “O que é que eu estou fazendo da minha vida?”
Mas não reagia, não tinha forças. Eu queria produzir, fazer algo, mas não conseguia deixar meus pequenos. Sim, porque quando Arthur tinha 9 meses de idade, engravidei do Alberto, que também antecipou sua chegada.
Eu olhava para mim, e não encontrava aquela mais aquela alegria de criança, que saia de dentro da minha alma, aquela alegria que contagiava as pessoas ao meu redor sem que eu tivesse que fazer algo, simplesmente sendo eu
Certo dia, vi meu diário, e decidi lê-lo. Gente do céu, a cada linha eu ficava mais interessada. À medida que eu lia, comecei a sentir algo diferente. Flashes de alegria percorrendo minhas veias. E pensei: Wow, que mulher incrível! Onde ela está? Como faço para reencontrá-la?
Encontrei escrito, no meio das anotações, alguns sonhos e objetivos. E ponderei sobre a seguinte pergunta:
Essa pergunta penetrou-me a alma. Ganhei forças lendo minhas próprias experiências passadas. Então tive uma conversa séria com meu marido. Fizemos alguns ajustes, reescrevi minhas metas, para atingir meus objetivos, e dei início a minha jornada.
Todos nós passaremos por momentos de grandes decisões.
Quero compartilhar com vocês uma experiência que ilustra bem, um momento em minha vida, onde tive que abrir mão de algo bom por algo melhor ainda. Em abril de 2001 eu estava bem profissionalmente, fazendo o que eu mais amava na vida: Ministrando aulas e treinamentos.
Ao passar por um quadro de avisos li: Precisa-se de instrutor bilíngue. Isso despertou em mim, um desejo adormecido. Verifiquei todos os requisitos, eu os preenchia, exceto o inglês que eu não dominava, mas isso é matéria para outro artigo.
Então, me sentei, coloquei no papel todos os passos necessários que eu precisava fazer. E dei início a minha jornada. Pedi demissão do trabalho, mudei-me para São Paulo, iniciei o processo de seleção, e em janeiro de 2002 eu fazia parte do quadro de funcionários daquela empresa.
Resolvi abrir mão de algo bom, para algo melhor ainda: Parei de dar aula de informática e passei a ministrar aula de português para jovens norte-americanos.
Tudo aquilo que conseguimos imaginar, temos o poder de torná-lo real.
Como está sua vida?
Muitas vezes não precisamos escolher entre caminhos diferentes, mas sim, fazer alguns ajustes em nosso percurso.
Você está disposto a abrir mão de algo bom por algo melhor ainda?
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