Mulheres plantando e colhendo vitórias
A presença das mulheres no agronegócio são apontados em uma recente pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio – ABAG.
A pesquisa da ABAG aponta que a maioria das mulheres que estão em postos de liderança, como Tereza Cristina Vendramini, hoje, a primeira mulher a presidir a Sociedade Rural Brasileira, após 100 anos, sendo presidida apenas por homens, tem um crescimento considerável.
A presença das mulheres no agronegócio, aumentou de uma forma gigantesca, pelo simples fato delas terem ido às universidades do país e se capacitarem para esse mercado, que diga se de passagem, é um fenômeno.
Hoje elas estão cada vez mais atuantes no campo e ocupam diversas funções como pesquisadoras, pecuaristas, agrônomas, executivas e empreendedoras.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a maior presença das mulheres está na agricultura com 42%, principalmente na cultura de soja, milho e hortifrúti.
Na pecuária segue em 2º lugar, com 25% da participação e 20% na agropecuária e com 13% na agroindústria.
Outros órgãos apontam dados que mostram que realmente, esses cargos são formados por mulheres. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) relata que 27% dos cargos de liderança no agronegócio é liderado por mulheres.
E a tendência é só aumentar, devido poder influenciador dessas mulheres em destaque. Haja visto pelos eventos online, pelas redes sociais, nas quais, mulheres de todos os setores do agro, discutem diversos assuntos do agronegócio e suas peculiaridades, com muito conhecimento e ousadia.
Nós mulheres já nascemos com certas habilidades, multifuncionais, devido aos dotes domésticos que, naturalmente nos é imposto na vida familiar.
A maternidade a vida doméstica e as condições que a vida nos impõe, gera dentro de nós um espirito de liderança natural.
Acredito que esse é o ponto que tem feito toda a diferença, na vida de milhares de mulheres que exercerem lideranças no país.
O setor agropecuário está tão fortalecido da presença feminina, que temos a honra de termos uma Ministra da Agricultura em nosso país, a Ministra Tereza Cristina Correia da Costa é produtora rural, engenheira agrônoma.
Antes de ser Ministra da Agricultura e Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, exerceu vários cargos de liderança, tais como: Secretária de Estado, Secretária de Estado de Desenvolvimento, Agrário, da Produção da Indústria, Comércio e do Turismo, Diretora da Agência de Defesa Sanitária Animal – IAGRO, Campo Grande, Diretora-Presidente, Empresa de Gestão de Recursos Minerais, MS, 2011-2014, dentre outros.
Hoje podemos dizer que temos uma das melhores gestões da agricultura brasileira dos últimos 30 anos. Tereza Cristina é a maior referência feminina para as mulheres do agro brasileiro.
O agronegócio é um setor que sempre foi dominado pela presença masculina e uma certa resistência da presença de mulheres no ramo, porém esse cenário está mudando significativamente de uma forma positiva. Mas ainda temos que lutar muito para ter igualdade salarial e representatividade de liderança.
Lembrando sempre que, isso possa acontecer sempre por meritocracia e não por ideologias.
O Brasil é considerado potência mundial em produção de alimentos.
Na qualidade de presidente da Comissão Nacional das Mulheres Agraristas da UBAU – CMAU/UBAU, posso afirmar que a presença das mulheres no agronegócio brasileiro tende a crescer ainda mais, e nós mulheres temos a responsabilidade de contribuir para esse crescimento com qualidade, empreendedorismo, gestão e muito amor à Pátria e a nossa terra.
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