A mulher moderna e a mulher selvagem que existe em você
Arquétipo da mulher selvagem – Você já ouviu falar sobre, e qual sua relação com todos os anseios vivenciados pela mulher moderna?
Se você tem um anseio, uma inquietação interna que lhe impulsiona a buscar rumos diferentes para sua vida, diferentes do caminho chamado “comum”.
Sente um anseio por ter uma vida com significado, que te faça sentido.
Se sente como peixe fora d’água nesse mundão de meu Deus, ainda não encontrou seu lugar, e as vezes até pensa que nasceu na época errada, pois tudo é tão contrastante com a sua natureza, com a sua essência, pode ser que você esteja no exato momento de começar a dar voz a sua mulher selvagem!
Esse chamado pode aparecer de diversas formas na sua vida:
- Seja um desejo de fazer uma transição de carreira, já que sente que não consegue se expressar no cargo que ocupa;
- Pode ser com o desejo de abrir um negócio inovador e colocar sua voz no mundo;
- No desejo de fazer as coisas de uma maneira diferente;
- Encontrar um amor que realmente lhe faça bem; uma vida mais expansiva;
- Uma rotina equilibrada;
- Um estilo de vida tranquilo…
Seja lá como surge para você a necessidade de mudança, a necessidade de não mais se adaptar, se domesticar, silenciar, se mutilar, para que as peças marcadas do mundo não saiam do lugar.
Se você sente esse ímpeto, tenha certeza, essa é a sua mulher selvagem querendo colocar sua voz no mundo.
Não tenha medo! Deixe que ela ganhe espaço e venha ao mundo com toda sua plenitude.
Na verdade, a nossa mulher selvagem está sempre tentando se comunicar conosco, mas vivemos em um mundo que nos ensinou a não dar ouvidos a ela.
Mas enfim… Quem é ela?
Ela é a “alma feminina”. A alma que existe em todas as mulheres. É o arquétipo da mulher selvagem que vive dentro de casa uma de nós, esperando para despertar.
Ela é a origem do feminino: instintivo, criativo, intuitivo, livre, acolhedor.
A mulher selvagem é a nossa força corajosa, que conhece e se íntegra aos ciclos da vida, em especial o ciclo vida-morte-vida.
É nesse ciclo que a mulher selvagem emerge.
Quando precisamos renascer, nos transformar, mudar! A nossa mulher selvagem sabe que a vida tem seus ciclos de vida -morte – vida e por isso, aquele trabalho que já não faz mais sentido, aquele relacionamento que não te fez bem, o estilo de vida adoecedor, todos já cumpriram seu ciclo, e agora precisam morrer para a nova mulher renascer no processo chamado pela psicologia analítica de individuação.
Em um dos capítulos do livro “mulheres que correm com os lobos“, é contada a lenda da Mulher-lobo (uma das facetas da mulher selvagem).
Em sua caminhada pelo deserto La Loba tem o trabalho de recolher todos os ossos que encontra pelo caminho, particularmente os dos lobos.
Quando consegue reconstituir um esqueleto inteiro de um destes animais, ela se aproxima, ergue seus braços sobre ele e começa a entoar um hino. Lentamente o esqueleto começa a se forrar de carne até que a criatura começa a respirar.
La Loba é o arquétipo da mulher que renasce!
Agora eu te pergunto, quantas vezes você precisou renascer em você mesma? Quantas mais vezes renascerá?
Você está pronta para renascer para quem você é?
Se sentiu esse chamado, te convido a participar da Roda de leitura e vivência do livro Mulheres que Correm com os lobos que acontece de maneira cíclica.
Um encontro para a reconexão com a essência da mulher selvagem.
Informações através do WhatsApp 21 981030405 (Tati) ou 83 998178667 (Jô)
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