Se olhasses o outro como parte de ti, conectavas com a essência…
Lei da Unidade Divina é reconhecermos que não existe eu e tu, mas simplesmente nós… Estamos interligados por sermos fruto da mesma fonte: DEUS.
Ninguém pertence a ninguém…
Eu, tu, “Deus” (ou o que acreditares). Afinal, o que nos liga uns aos outros e por que razão o que eu faço pode estar-te a influenciar neste momento?
Não te iludas… Sim, estamos conectados uns com os outros, porque vimos da mesma fonte e, para ela, caminhamos.
Pronto, já estou a delirar…
Nada. Vou usar uma metáfora estúpida para que percebas como funciona isto tudo…
Imagina que Deus é um grande bibliotecário. Dentro da biblioteca dele existe a mesma energia, a mesma vibração.
Cansado de conhecer todo o conhecimento de tanto ler, Deus decidiu enviar uma parte da sua energia para poder experimentar o que havia lido. Dividindo-se em pequenas centelhas de energia em corpos físicos.
Então, vimos para este mundo sem a memória dessa unidade com Deus que temos e ao esquecermo-nos que todos fazemos parte da mesma energia, esquecemos que o outro faz parte de nós.
Torna-se complicado compreender como as minhas atitudes podem influenciar uma pessoa que está fisicamente fora de mim.
Como posso eu ter uma conexão com um assassino? Com alguém mau?
Voltemos à história de Deus como Bibliotecário (guarda-livros).
Ele leu tudo o que havia sobre vida, morte, bem, mal, bondade, maldade, corrupção e honestidade. No entanto, nunca havia vivenciado nenhuma dessas sensações e queria saber como era passar por cada uma delas.
Desta forma, enviou o assassino, o ladrão, o vigarista, o corrupto…Mas também o justo, honesto, bondoso, leal.
Deixamos de nos ver como a Unidade Divina que existe na nossa raiz e passamos a ver-nos como corpos físicos separados e sem conexão.
Desta forma, por pensarmos que somos detentores de todo o conhecimento, julgamos, criticamos e condenamos, sem conhecer a verdadeira raiz e os motivos de a outra pessoa estar a viver aquilo.
Lembro-me que há uns tempos houve uma notícia, aqui na televisão, que mostrava as imagens de um filho adulto a bater no seu pai, um idoso que estava dentro do carro.
Pararam todos para condenar aquele filho e julgá-lo um mal-agradecido, um ignorante, um injusto. Não foram capazes de se desligar do vídeo e analisar de forma imparcial aquele ato.
No conceito social: um filho jamais deve bater num pai.
Não estou a defender a atitude desse filho, pelo contrário, no meu registo social e educacional, é um ato condenável e nojento…
Porém, quando utilizas esta lei e te colocas como divindade que és, analisas de forma diferente uma cena destas.
Começas a pensar em todas as possibilidades para aquilo ter acontecido e começas a pensar que talvez aquele ato tenha sido um ato de desespero, de retorno, de vingança…
Não é saudável? Não, mas se essa pessoa não nos colocasse à prova, como poderíamos saber o que era correto do que não se deve fazer.
Agora, depois de muito treino mental (ainda tendo algumas recaídas), cada vez que vejo uma imagem, ouço uma história e vejo algo que me pode fazer questionar algo. Paro, penso e analiso todas as possibilidades… A minha pergunta é:
O que estará Deus a querer experimentar com isto?
Depois, deixo de tentar ser Deus e não julgo, não condeno e muito menos valorizo o que não sei se é real.
Se tu soubesses a quantidade de imagens, notícias e vídeos que são manipulados… ficarias espantada com a capacidade do ser humano de maltratar a própria raça.
Nem tudo o que reluz é ouro…
Para terminar, quero contar uma história que resume de certa forma o que te estou a dizer.
Um casal mudou-se para um bairro novo.
No primeiro dia do casal na casa, a mulher olhou pela janela e viu a vizinha a estender os lençóis e virou-se para o marido e disse:
“Meu Deus, como pode ela estar a estender uns lençóis tão sujos. Coitada, se calhar não deu conta que não estavam limpos.”
O marido olhou, sorriu e continuou a ler o jornal.
Passado 2 dias, a mulher vê a mesma cena:
“Vês, se eu não fosse nova aqui, ia dizer-lhe como se lavam os lençóis.”
O marido olhou, sorriu e desvalorizou.
Passaram mais uns 3 dias e de repente algo mudara:
“Finalmente, ela conseguiu lavar a roupa de forma correta.”
O marido sorriu, olho-a nos olhos e disse:
“Já repaste que não era a vizinha que não sabia lavar a roupa, mas tu, que não tinhas limpo a janela?”
“Quê?”
“Sim, estava farto de ouvir-te criticar a vizinha, por isso hoje decidi levantar-me mais cedo e limpar a janela. Vês a diferença?”
A mulher ficou sem chão… Afinal não era a vizinha, mas ela.
Quando tu te vez como uma parte do todo, te colocas no lugar dos outros, antes de criticar: analisas e vês os factos.
Não deixes que as tuas janelas sujas, te turvem a visão e façam condenar a vizinha.
A lei da unidade divina defende que quando estamos a “atirar” pedras aos outros, estamos a “atirá-las” a nós mesmos.
A verdadeira essência da unidade divina é esta, tu veres que não estás separada do outro, mas fazes parte de um todo. Uma energia universal que só ficará saudável quando em vez de criticar, fizeres a diferença com um gesto, uma palavra ou mesmo um perdão.
Os outros são um espelho de nós. Geralmente o que criticamos no outro, é algo que abominamos em nós.
Por isso, antes de julgar, criticar ou maltratar alguém, olha-o como parte de ti, como filho da mesma fonte e como água do mesmo Rio/Mar, só assim poderás compreender que cada um tem o seu mapa, os seus registos e a sua forma de estar.
Nunca te esqueças que às vezes não é a vizinha que não lava bem a roupa, mas tu que tens as tuas janelas sujas.
Quando comecei a usar as leis do Universo, apercebi-me que a nossa energia influência a forma como o outro vai reagir a quem somos.
Afinal, estamos todos conectados de alguma forma.
Sê tu mesma, respeita o próximo e coloca em prática as leis do Universo.
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