Conheça mais sobre esta bebida preciosíssima
O Café é a segunda bebida mais consumida do mundo, passaremos a compreender todo procedimento para o melhoramento do grão e a qualidade da bebida.
Para uma grande consumidora de café, tive a grande honra de conhecer um pouco sobre o trabalho desenvolvido no IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural), em Londrina/PR, visita guiada pelo Doutor e Pesquisador Gustavo Sera, especialista no Programa Café.
Na oportunidade, estava também acompanhada pelas mulheres da Comissão Nacional das Mulheres Agrarista da UBAU (CNMAU), e pós-graduandos do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania (IDCC).
Começamos nossa caminhada pelos laboratórios e plantações do IDR-Paraná, oportunidade onde foi apresentada as tecnologias desenvolvidas para melhoramento genético do grão de café, seletividade na colheita e soluções para melhoria na qualidade da bebida.
Nesse sentido, Gustavo discorreu sobre a criação do “Programa Café”, onde teve início de suas atividades em 1973, com o principal objetivo de combater a ferrugem alaranjada, e que ao passar dos anos, começaram o desenvolvimento de tecnologias para amenizar os danos causados pelas geadas e melhoramento da fertilidade do solo.
O principal foco do “Programa Café” é o desenvolvimento de tecnologias e soluções para a cadeia produtiva do café no Brasil, buscando:
- o controle de pragas e doenças;
- aumentar a qualidade do grão do café;
- buscar meios de colheita seletiva;
- manejo fito sanitário;
- aumento da produtividade com menores custos de produção.
O café é produzido por pequenas e médias propriedades rurais que mantém a tradição, tentando alcançar a doçura e baixa acidez do grão, sendo que a região do Norte do Paraná é a que mais produz.
Nesse sentido, fora apresentado os grãos IPR 99 e IPR 107, que na atualidade são considerados os melhores grãos já desenvolvidos pelo Instituto, sendo resistente a qualquer praga, sendo possível uma produtividade gigantesca e possuindo ainda, a qualidade da bebida.
O pesquisador e Doutor Gustavo Sera, forneceu para degustação tais grãos, sendo que o IDR 99 tem sabor de damasco, pêssego e frutas amarelas, já em contrapartida, o IDR 107 tem sabor de frutas vermelhas e avelã, qualquer um, ficaria boquiaberta com o sabor delicioso dessas frutas.
Na oportunidade, indaguei o pesquisador se esses cafés estão disponíveis para compra nos Supermercados, o qual explicou que dificilmente grãos de qualidade alta é encontrado para compra, e ainda, expôs que o café que está disponível para compra, é de baixa qualidade, que são torrados grãos verdes ou com fungos juntamente, em razão de não possuir uma colheita seletiva.
Explicou que o café rotulado forte ou extraforte são aqueles que são torrados três ou quatros vezes, para possuir esse sabor mais azedo e sempre que possível, devemos procurar cafés rotulados como Gourmet ou Especial, visto que pelo menos esses possuem uma colheita mais seletiva.
Para encerramento da visita técnica, fora explicado, que os grãos são classificados pelo COB (Classificação Oficial Brasileira), sendo avaliados o aroma, doçura, acidez, o corpo, entre outras caraterísticas.
Na despedida, Gustavo expressou “Que para conquistar um café de qualidade tem que se trilhar um longo caminho”, foi uma experiência única, onde tive a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo IDR-Paraná e como a cadeia de café é de suma importância para a economia brasileira.
Enfim, espero que tenham gostado de conhecer um pouco sobre a bebida mais presente nas mesas dos brasileiros, o café.
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