Não tinha percebido a profundidade dessa palavra: RECIPROCIDADE. Inerente, necessária, fundamental, imprescindível em todos os aspectos de nossa vida.
Ninguém aceita ou deveria aceitar qualquer relação em que a reciprocidade não esteja presente. Não é egoísmo. É autovalorização.
Vou lhe fazer algumas perguntas e peço que avalie como está o grau de reciprocidade em suas relações pessoais e profissionais. Vamos lá?
- Está num negócio em que só você realiza e o que recebe por isso não condiz com o justo?
- Tem um “parceiro” que só você o indica e você jamais foi indicado ou valorizado?
- Tem aquele amigo que só te pede favor e jamais está disponível para te ajudar?
- Está numa relação amorosa em que o saldo de atenção e carinho é sempre negativo para você, em que a doação é só do seu lado?
- Está numa associação em que somente paga anuidade, mas não tem qualquer benefício diferenciado dos não associados?
- É correntista de um banco que está disponível apenas para acumular seus dividendos, mas na hora do aperto não reconhece isso?
Essas são algumas das situações em que a reciprocidade não está presente, em que nos sentimos verdadeiros “trouxas”, com perdão da expressão.
E o que RECIPROCIDADE tem a ver com empreendedorismo? Tudo! O empreendedor que percebe a necessidade da reciprocidade com seu público consumidor, com seus fornecedores, com seus parceiros de negócios tem chances muito maiores de suas relações serem realmente frutíferas e duradouras. Todos nós buscamos o saldo positivo em todos os aspectos de nossa vida. Quando percebemos que algo nos acrescenta, nos faz bem, nos valoriza, isso se torna um motivo para criar um ciclo virtuoso de prosperidade recíproca.
Sem reciprocidade, o fim é certo. Pense nisso!