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Dia da Poesia e de Seu Uso na Publicidade 14 de março

Dia da Poesia e de Seu Uso na Publicidade 14 de março

Poesia, Arte de expressar sentimentos com palavras

Dia da Poesia e de seu uso na publicidade 14 de março porque nessa data nasceu o escritor Antônio Frederico de Castro Alves (Castro Alves).

Assim professores, no começo do século vinte, batizaram de forma informal essa data como o Dia da Poesia Brasileira.

Mas a ideia se espalhou rapidamente pelo Brasil inteiro. Então nas escolas e nas bibliotecas sempre há uma programação especial nessa data.

Na verdade, temos dois dias nacionais da Poesia:

  • 14 de março: reconhecido formalmente pelo primeiro governo de Getúlio Vargas por ser aniversário de Castro Alves.
  • 31 de outubro: reconhecido pela Lei “número 13.131” por ser aniversário do escritor Carlos Drummond de Andrade.

Porém, o Dia Nacional da Poesia é comemorado há quase 100 anos em 14 de março.

Quando fiz o primário, nos anos 80, a escola fazia eventos poéticos no dia 14 de março e ainda faz nessa data.

Já o Dia Internacional da Poesia é comemorado em 21 de março e foi criado através de um evento da UNESCO sendo oficializado em 1999.

No Dia da Poesia Brasileira, o nome completo do homenageado é Antônio Frederico de Castro Alves, que nasceu no dia 14 de março de 1847, na Bahia.

Ele foi um escritor abolicionista e nos seus poemas denunciava os horrores da escravidão. Por isso tem o apelido de: o Poeta dos Escravos.

Formou a terceira geração dos poetas do Romantismo que eram ligados à Literatura condoreira hugoana. Pois houve influência do autor francês Victor Hugo (1802-1885) que fazia denúncias de injustiças sociais em suas obras.

Esse escritor cursou Direito na faculdade de Recife e foi um dos primeiros jornalistas importantes do Brasil. Pois naquela época não existia curso de Jornalismo e geralmente os advogados exerciam as funções de jornalistas.

Seu poema mais famoso foi Navio Negreiro, onde há um trecho abaixo:

“Era um sonho dantesco… o tombadilho

Que das luzernas avermelha o brilho.

Em sangue a se banhar.

Tinir de ferros… estalar de açoite…

Legiões de homens negros como a noite,

Horrendos a dançar…

Senhor Deus dos desgraçados!

Dizei-me vós, Senhor Deus!

Se é loucura… se é verdade

Tanto horror perante os céus?!

Ó mar, por que não apagas

Co’a esponja de tuas vagas

De teu manto este borrão?…

Astros! noites! tempestades!

Rolai das imensidades!

Varrei os mares, tufão!

Existe um povo que a bandeira empresta

P’ra cobrir tanta infâmia e cobardia!…

E deixa-a transformar-se nessa festa

Em manto impuro de bacante fria!…

Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,

Que impudente na gávea tripudia?

Silêncio. Musa… chora, e chora tanto

Que o pavilhão se lave no teu pranto! …”

 

Acima o poeta denuncia as condições desumanas que existiam nos navios negreiros.

No dia 14 de março também é comemorado o uso da Poesia na Publicidade.

Arqueólogos e historiadores comprovaram que, há 3000 anos antes de Cristo, antigos gregos e humanos usavam rimas orais para cativar os clientes, no comércio, e assim aumentar suas vendas.

Pois Poesia é muito mais do que a Arte de combinar palavras para expressas emoções.

Aliás, ela é uma arma publicitária poderosa que as empreendedoras podem usar para aumentar suas vendas.

Cientistas e profissionais da saúde mental comprovaram que palavras rimadas, com frases que estimulam os sentimentos, aumentam as substâncias como endorfina e oxitocina no corpo gerando assim sensação de prazer.

Essa mesma sensação de prazer induz o freguês a consumir bastante levado pelas emoções.

Por isso comerciais de TV e anúncios de Internet usam palavras rimadas para atrair clientes.

Benefícios para a Saúde de quem lê e escreve Poesia:

  • Estimula substâncias como endorfina e oxitocina que aumentam o bem-estar e diminuem a Depressão;
  • Incentiva a criatividade;
  • Aumenta o raciocínio;
  • Controla as emoções;
  • Amplia o vocabulário.

Abaixo há figuras de linguagem poética, seus impactos no cérebro e no empreendedorismo:

  • Aliteração: repetição de sons vocálicos muito encontrado nas brincadeiras de travar a língua. Por exemplo: “três tigres tristes”. Quando a aliteração é usada na publicidade ou na venda, aumenta a curiosidade do consumidor pelo produto.
  • Metonímia: substituição de um termo por outro. Por exemplos: quando digo ao cliente: “esse produto acenderá a alegria na sua família” ou “depois que você comprar essa casa, terá seu próprio teto”. A metonímia gera o desejo do freguês em adquirir o produto.
  • Metáfora: uma frase ou expressão com sentido figurado. Exemplos: “se você comprar essa roupa ficará uma gata.” Após escutar uma metáfora, o cérebro da freguesa é bombardeado por oxitocina e endorfina que induzem a cliente a comprar o produto.
  • Anáfora: é a repetição da mesma palavra no poema. Exemplo:

“Compre essa flor

Compre para passar a dor

Compre sem pudor.”

A anáfora, com rimas, exerce um tipo de hipnose na mente do freguês e assim fica com vontade de comprar seu produto.

  • Intertextualidade: aqui trata-se de uma técnica e não de uma figura de linguagem propriamente dita. Intertextualidade é quando um poema dialoga com outro texto num tipo de paródia. O poema que sofre com mais paródias no Brasil é a Canção do Exílio de Gonçalves Dias:

“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá; as aves, que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.”

Exemplo de Intertextualidade:

“Minha loja tem esteiras onde até rei consegue relaxar, ainda são baratas, iguais a elas não há.”

Quando a empreendedora usa a paródia ou intertextualidade para vender seu produto, ela tem sucesso porque a paródia mexe com o inconsciente coletivo do freguês fazendo com que ele compre.

A Poesia faz bem para alma e tem o poder de alavancar as vendas.

Então, empreendedora, não perca tempo e use a Poesia em seus anúncios!

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Luciana do Rocio

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