Estilo Atual de Aprendizagem

Estilo Atual de Aprendizagem: o novo paradigma digital

Desafios e possibilidades da aprendizagem digital para promover inclusão, inovação e transformação social

Estilo Atual de Aprendizagem  requer tecnologia avançada aplicada nos vários contextos sociais e seus desafios são as diferenças entre gerações e metodologia para a inclusão.

O mundo digital transformou, radicalmente, a forma de ensinar e aprender. Plataformas online, inteligência artificial e redes sociais se tornaram recursos importantes, mas isso não eliminou,  até hoje, os contrastes sociais, culturais e geracionais. Pode-se dizer até que ficaram mais evidentes com os novos recursos.

Vejamos uma breve análise de alguns fatores que dificultam a plena inclusão digital educacional na sociedade.

Quanto à acessibilidade tecnológica caracterizada pelas diferenças sociais:

  • Famílias com maior renda possuem melhores dispositivos e conexões mais modernas e rápidas;
  • Estudantes de áreas rurais e de periferia urbana enfrentam maiores dificuldades de acesso;
  • Escolas públicas, em grande parte, carecem de recursos tecnológicos e de ambientes adequados;
  • Baixos investimentos públicos em internet gratuita e equipamentos na busca de redução das desigualdades.

Quanto à forma de aprender de acordo com diferenças culturais:

  • Tradição e mudança se conflituam em comunidades de povos originários e rurais, pois há uma tendência à oralidade;
  • Valores diferem e há uma predominância em alguns grupos culturais do aprendizado coletivo e em outros da aprendizagem individual, enquanto o mundo digital transita nos dois modelos de aprendizado com eficiência;
  • No caso de uso de ferramentas de inteligência artificial e outros recursos, é preciso revisão atenta para que ocorra a adaptação de materiais e conteúdos que respeitem o “modus vivendi” das diferentes populações;
  • Estratégias pedagógicas (para crianças) e andragógicas (para adultos) devem integrar diferentes visões de mundo também no mundo digital.

Sobre as disposições de repertório de conhecimento próprios da pessoa e o tratamento digital que retira o ensino tradicional de sua zona de conforto:

  • As formas e conteúdos digitais podem ser combinados de forma diferenciada do estilo tradicional, ao priorizar as experiências de aprendizagem mais do que o ensino centrado no professor;
  • As plataformas digitais permitem trilhas personalizadas para estudantes de ritmo de aprendizagem rápido ou lento, assegurando um atendimento diferenciado;
  • Há uma acessibilidade às pessoas com deficiência intelectual ou dificuldades específicas quando as atividades recebem esse cuidado no planejamento;
  • A aprendizagem pode ser contínua e atender aos interesses do sujeito aprendente, além do grau de escolaridade alcançada;
  • O uso da inteligência artificial como ferramenta poderosa para propiciar experiências de aprendizagem significativas e também gestão do processo de ensino administrativo e educacional.

Sobre as características de faixa etária e contrastes geracionais:

  • Crianças nascidas na era digital aprendem, intuitivamente, e com facilidade em ambientes tecnológicos, embora precisem de orientação de professor para a abordagem crítica;
  • Adolescentes exploram de forma intensa as redes sociais como espaço de aprendizado, mas estão sujeitos à distração e à desinformação de toda natureza;
  • Adultos buscam atualização profissional e capacitação em plataformas digitais e muitas vezes se perdem e gastam muito adquirindo cursos que deixam a desejar;
  • Idosos enfrentam barreiras tecnológicas, mas encontram no digital oportunidades de inclusão social e intelectual, se forem bem orientados, incluindo o cuidado para não cairem em golpes cibernéticos.

Quanto à variedade de metodologias de aprendizagem que ainda enfrenta preconceitos da área da educação tradicional:

  • Ensino híbrido: une práticas presenciais com recursos digitais, equilibrando interação humana e tecnologia;
  • Aprendizagem autônoma: estudantes acessam conteúdos de forma independente em plataformas online;
  • Microlearning: conteúdos rápidos e objetivos que atendem às necessidades de aprendizagem contínua e traz segmentos curtos em pouca duração temporal;
  • Gamificação: abordagem educacional em que as experiências de aprendizagem recorrem a elementos de jogo para aumentar o engajamento e o caráter lúdico do aprendizado;
  • Aprendizagem com uso de ferramentas de inteligência artificial: personaliza trilhas, sugere conteúdos e auxilia no acompanhamento do progresso.
  • Dedes sociais: funcionam como espaços colaborativos de compartilhamento de informações e emoções e sentimentos diversos.

Para concluir, sobre as oportunidades e desafios do estilo atual de aprendizagem em novos formatos no mundo digital, pode-se afirmar que nunca foram sentidos tantos avanços para assegurar a aprendizagem a mais pessoas e de forma personalizada ao atender características individuais com interação no coletivo.

Como em toda mudança de paradigma, estamos presenciando grandes oportunidades e desafios. É uma crise educacional que deverá ser assumida com vistas a mudar o patamar do ensino tradicional, centrado na figura do professor e  assegurar o envolvimento do aluno no novo ambiente digital, através da mediação do profissional como facilitador, planejador e dinamizador  do processo.

O novo profissional do ensino deve ser preparado em sua formação contínua com novos conhecimentos, habilidades e comportamentos, superando crenças limitadoras, para transitar com liberdade e segurança no novo ambiente de aprendizagem ao assumir seus novos papéis.

Com uma preparação adequada, consistente, e, coerente com os propósitos educacionais, alguns problemas crônicos da educação formal poderão ser atenuados, tais como a evasão escolar pelo aumento da motivação e da curiosidade atendida pelas novas estratégias de aprendizagem.

Também o acesso dos professores a fontes de conhecimento e referências atualizadas em suas áreas por meio da educação a distância, e, ainda com uso de metodologias que aplicam a IA, favorecem a atualização contínua do professor que tem interesse em qualquer área de ensino.

A disponibilidade para frequência a cursos e outras modalidades para qualificação, em Universidades distantes, até estrangeiras, e aos projetos de pesquisa em instituições, pode ser grandemente ampliada pela derrubada das limitações geográficas, que anteriormente caracterizava um problema desafiador na formação contínua do professor.

As viagens culturais a distância, on-line, com visitas a museus, participação em eventos, espetáculos teatrais e musicais, oficinas de atualização, descobertas de novos interesses, desenvolvimento de habilidades desejadas, são  facilitadas pelo mundo digital das redes tecnológicas a qualquer pessoa.

A troca de informações, a partir de vivências diferenciadas e comunicadas em plataformas digitais, seja entre professores, entre estudantes, ou, entre ambos, estão mais disponíveis e contribuem para o melhor processo de aprendizagem através do atendimento a múltiplos interesses ao desenvolver criatividade e curiosidade.

Estamos em tempo de coletivos abertos e reflexões individuais. Cuidados quanto à superficialidade e confiabilidade devem estar presentes na vida digital, pois a privacidade fica exposta e a rapidez do consumo pode comprometer, profundamente, os cenários da mudança pretendida na área educacional, científica e cultural em tempos digitais.

A aprendizagem no mundo digital tem um  potencial transformador muito grande e para que se efetive devemos todos trazer a nossa contribuição para a superação das barreiras sociais, culturais e educacionais, com maior inclusão.

FAQ – Perguntas Frequentes
  • O que é o estilo atual de aprendizagem?
    É a abordagem contemporânea caracterizada pela  tecnologia avançada com metodologias diversas e adequadas às diferentes gerações na direção do tratamento personalizado com o uso de IA e da inclusão social.
  • Como a tecnologia influencia o aprendizado
    Ela amplia o acesso ao conhecimento, personaliza conteúdos, oportuniza experiências significativas, oferece a inteligência artificial como ferramenta e facilita a interação no coletivo através da informação e da comunicação no mundo.
  • A exclusão digital afeta a aprendizagem?
    Sim, pois limita o acesso de populações vulneráveis ao acesso a conteúdos e recursos essenciais ao paradigma digital.
  • Como a diversidade cultural deve ser incluída no ensino digital?
    Por meio de estratégias pedagógicas que respeitam valores e tradições diversas.
  • Crianças aprendem melhor em ambientes digitais?
    Elas se adaptam rápido, intuitivamente, mas precisam de orientação crítica para filtrar informações.
  • Qual a característica do ensino híbrido?
    Combina a interação física do presencial com a flexibilidade do digital que também deverá oferecer engajamento com presença virtual.
  • Como a inteligência artificial auxilia a aprendizagem?
    Personaliza trilhas, ajusta conteúdos e acompanha o desempenho dos alunos, desenvolve o repertório cognitivo e pode contribuir para aumento da curiosidade e criatividade na pesquisa.
  • Idosos podem aprender no digital?
    Sim, desde que tenham suporte adequado e materiais acessíveis, com metodologia andragógica (de adultos)
  • Como tornar a aprendizagem digital mais inclusiva?
    Investindo em políticas públicas, capacitação docente e acessibilidade tecnológica, além de cada um de nós oferecer o conhecimento digital a uma pessoa que não teve acesso ainda ao novo paradigma.

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Foto de Corina Ramos

Corina Ramos

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