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Controles Financeiros: Faça! Ou seja, um artista de circo.

Não controlar seus gastos te traz um alívio imediato, mas as consequências podem ser catastróficas.

É muito comum vermos pessoas que sabem da necessidade de planejamento e controles financeiros, entendem a importância dessas ferramentas, mas não as utilizam.

E por que não?

São diversos motivos que levam as pessoas a esse tipo de comportamento: Falta de afinidade com números e contas, o pensamento de que o ganho é tão pouco que não adianta controlar porque o dinheiro vai faltar mesmo e até a opção inconsciente de não saber dos números porque sabendo terá que tomar atitudes que invariavelmente não serão prazerosas nem confortáveis.

E assim, por um motivo ou outro uma grande parcela da população, principalmente do povo latino, vai levando a vida financeira como mágicos, contorcionistas ou domadores de feras.
É preciso fazer mágica para honrar com todas as obrigações assumidas se não há planejamento e controle financeiro, é preciso ser contorcionista para esticar os rendimentos e puxar o mês para tentar fazer um caber dentro do outro, é preciso ser domador de feras para enfrentar os credores, já que é comum que sejam feitas opções, sorteios ou Uni-Duni-Tê para escolher que conta pagar ou não pagar.

E assim a vida vira um circo.

O planejamento e controle financeiros são grandes aliados para que se consiga uma vida menos conturbada e muito mais feliz E eles não requerem grandes cálculos além de adição, subtração e eventualmente um cálculo de porcentagem, que pode ser feito em inúmeros sites.
Saber exatamente onde o dinheiro é gasto traz informações para tomadas de atitudes que levarão à mudança de hábitos e consequentemente a um equilíbrio financeiro.

Se você gostaria de fazer e não sabe por onde começar aqui vão algumas dicas:
  1. Durante pelo menos dois meses anote tudo o que você gasta, mas tudo mesmo até o cafezinho na padaria, a revista, e aquele bombom depois do almoço. Para isso você pode usar a boa e velha caderneta ou qualquer App desses montes que tem por aí. Eu indico o Guia de Bolso, Minhas Economias ou o Organizze, todos com versões gratuitas.
  2. Esse controle deve ser feito por tipo de despesa, por exemplo: Mercado/Sacolão, Farmácia, Padaria, Combustível, Restaurantes, Lazer, Escola, ou seja, você deve ter uma categoria para cada tipo de despesa.
  3. Evite a categoria chamada Diversos, é aí que tudo vai se misturar e você não conseguirá fazer a análise correta depois.
  4. No final do primeiro mês analise quanto foi gasto em cada tipo de despesa e estabeleça uma meta de valor para cada uma delas.

Por exemplo: Se você gastou R$ 1.000,00 de mercado e sacolão, pense se é possível reduzir para R$ 850,00. Como? Fazendo pesquisa de preços, não fazendo estoques, trocando as marcas e até mesmo produtos consumidos, etc..
Veja que com essa simples atitude você estabeleceu uma meta e um plano de ação para atingi-la, e sem sombra de dúvida o seu resultado será melhor do que antes, sem planejamento algum.

Essa economia servirá para pagar uma conta vencida ou para ir para a poupança dos sonhos, falarei disso numa próxima matéria.
Não caia na armadilha de acreditar que está endividada porque ganha pouco, essa não é uma verdade absoluta. Em muitos casos o causador do endividamento é o imediatismo: Você quer, e quer agora! Então aproveita a promoção, se dá uma recompensa por um dia ruim, compra mais do que o necessário.

O planejamento financeiro não tirará de você todos os prazeres da vida, mas te ensinará a abrir mão do consumo imediato em prol de um objetivo maior. Utilizando essa ferramenta você verá que é possível sim ter coisas ou visitar lugares que você julgava impossível, ou até mesmo fazer uma poupança.
Se você leu tudo isso, se convenceu que precisa fazer, mas se sente insegura ou perdida, entre em contato comigo sou especialista em gestão de pequenas e médias empresas e finanças pessoais.

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Ose Fernandes

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