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Marcando presença – mercado de franquia de Portugal

Atuando em Portugal intensamente no segundo semestre deste ano, me deparei com um mercado de franquia em pleno desenvolvimento, com a presença de marcas não somente daquele país como internacionais, muitas do Brasil.

Segundo a APF – Associação Portuguesa de Franchising, as marcas no mercado de franquia daquele país correspondem a 66% de serviços, 13% de comércio, 11% hotelaria e 6% de segmentos como fitness, coffee shops, entretenimentos e outros.

Os índices demonstram que há muitas oportunidades para marcas brasileiras comporem o mercado local, para que as Franqueadoras ofereçam aos empreendedores portugueses a segurança da experiência de instalação, operação e gestão dos respectivos negócios.

O pilar inicial para a internacionalização da marca é o diagnóstico do negócio que identifica os pontos críticos e necessários em todos os aspectos, como o estudo de mercado, análise de barreiras, acordos internacionais, perfis de consumo e outras estratégias fundamentais para expansão, estudos tributários, estudos de viabilidade e estudos de competitividade frente às franquias já existentes.

Todos os produtos a serem exportados ou importados necessitam de um código internacional, para que não sejam retidos nas alfandegas e não gerem multas ao importador/exportador.

Também é necessário o estudo sobre os órgãos governamentais para que a empresa tenha a documentação necessária para o processo de internacionalização, inclusive certificações.

Para evitar bitributação e perca de recursos, se faz necessária a verificação dos impostos brasileiros que irão incidir sobre a operação, bem como tributos internacionais.

Uma das maiores vantagens de quem exporta é a redução da carga tributária e desta forma a empresa pode compensar o pagamento de tributação interna por meio da exportação.

O clima em Portugal é diferente do nosso país e assim as vendas sazonais (que dependem das estações do ano) podem ser compensadas. Em relação às vendas, as vantagens se dão na diversificação de mercado, proporcionando à empresa a não dependência total das vendas internas.

Ao tomar a decisão de internacionalizar, a empresa cria uma imagem de exportadora, gerando nos clientes, fornecedores e Franqueados maior segurança em relação aos padrões de qualidade de seus produtos e serviços.

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Suhely de Moraes

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