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Acorda, gente do meu planeta azul!

Precisamos evolucionar, não podemos deixar o dever de casa sem fazer.

Gente do meu planeta azul é mister que, infelizmente, estamos nos decantando na dor para compreendermos que nada mais somos do que vulneráveis as nossas ações, as nossas verdades absolutas, ao nosso egoísmo deprimente e descabido.

Entramos em tantos embates significativos sobre o que e como nos posicionamos diante de toda a realidade que estamos inseridos, seja ela política, econômica, científica, intelectual e, me atrevo arriscadamente falar, até religiosa, com todo respeito às crenças, mas diante de tanto poderio de palavras e discursos, nos esquecemos do outro, de nós, de quem verdadeiramente dita às regras de toda a nossa essência e existência, da pedra ao mais catedrático humano.

É nessa posição que talvez se situe a sublime confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”, ou seja, a Humildade, que vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência.

Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.

Sim, estou citando aqui o Grande Arquiteto do Universo criador de todos nós, sem fanatismo, mas com a simplicidade que me cabe, nos cabe: Deus.

E sem castigo, não vejo desta forma, nos conspiramos contra nós mesmos, contra a nossa própria morada, terra, as nossas fragilidades.

E, as leis universais estão retribuindo ao nosso livre arbítrio que nos foi concedido.

É uma lástima, lástima que tenha que ser assim, muitos em inocência está pagando com a vida por nossa ignorância, triste e a mais podre estupidez.

Há um tempo para tudo e como dizem os mais velhos e sábios, desde que o mundo é mundo, fomos assim, evoluímos, claro, na ciência, na tecnologia, na medicina, em nossos “valores”, este último desde o início, sorte a nossa, porque imagine se não o fosse, mas, ainda nos apedrejamos, nos matamos, nos contaminamos, violentamos e somos violentados, nos segregamos em vários contextos sociais, elencar seria desnecessário, embora não esteja aqui isentando-me das mazelas das quais vivemos, longe disto.

Porém, não perco a esperança, sem ela, sem o hoje, sem o amanhã e tantos horizontes que estão por vir, não teria sentido, ainda, não acreditar no “homem sábio” (Homo sapiens – Ser humano, a propósito!).

Temos a chance, de mudarmos tudo isto, muitos de nós já começou, já se deu conta do processo, e já estamos fazendo nossas imersões, se revendo por dentro, não tenho nenhuma dúvida disto, mas tantos outros, ainda se engalfinhando, tentando levar todas as vantagens, uns absurdamente claros para todos nós, da política, a economia, às informações deturpadas para que fiquemos, ipsis litteris, danificados diante as incertezas, à desestruturação emocional e psicológica, óbvio, nos permitimos ao chamado senso comum e, com isto, massas de manobra, não obstante, algumas mídias, nos segregam, e inimagináveis, sabe se lá outras práticas e capciosas ações de pseudos e eloquentes “bons samaritanos”, já fui ludibriada, quem nunca! Confesso, que, com certeza, isto ocorreu, provavelmente porque são posturas inacessíveis para a compreensão dos valores que recebi e professo.

Bem, outros dirão que injustamente sofrem, referindo-me à isenção de suas responsabilidades e ações, fácil, quando não se coloca no lugar do outro, quando agem sem escrúpulos, quando estão adquirindo ganhos (ilícitos, diga-se de passagem) e as perdem, mas quanto a isto, é outra resenha.

Daí compreensível o descompasso entre nós e o Planeta Azul.

A questão, na qual me incluo, certamente, é que há tempos a vida, o planeta sinaliza tenuemente que as coisas por aqui – Planeta Azul (mais uma vez citando-o), precisam mudar, ignoramos, mas como a estrada é longínqua, ainda é possível ascendermos, não diria que o momento é pegar ou largar, porque até para isto é preciso fazer escolhas, e a questão depende de evolução, logo, é preciso evolucionar mesmo!

Aí sim, ou nos damos verdadeiramente conta do que somos, de quem somos, e dos nossos deveres, acredito que houve um dever de casa antes de “aterrissarmos” por estas terras, ou ainda teremos que viver muitos tormentos, sim, neste contexto, será escolha.

Note que do latim, a palavra universum significa todo inteiro ou tudo em um só, “podemos até iludirmo-nos de que estamos separados uns dos outros, pobres de ricos, negros de brancos, ocidentais de orientais, contudo em termos da nossa essência, somos um único campo de força e por isso somos realmente filhos do mesmo pai” (citação de Jader Menezes- Empreendedor, Consultor de negócios, fundador do site O Segredo).

Para tanto, assim refletindo, toda ação individual é uma rede plena de energia entrelaçada em uma única aldeia global.

Sejamos seres, realmente, sábios!

Quem sabe assim, haveremos de ter oportunidade de começarmos, recomeçar ou revisar o dever de casa que cada um de nós sabe qual é, e sempre há um “aluno” que se esqueceu de anotar: é o cuidado com o outro, é o amor, a ética, o brio (sentimento de honra, valor e dignidade), a compaixão, o sorriso sincero, a palavra afetuosa, o não julgamento, o resgate dos princípios morais-dentro das particularidades de cada ser, o contentamento com o crescimento e o trabalho alheio, a união e harmonia, o bom humor que do contrário dissipa a positividade e a motivação ao redor, a preservação de tudo que nos dá vida, a educação, a solidariedade gratuita, o entendimento à opinião do outro e a sua forma de ver a vida (é preciso ser leve em nossos padrões para que possa existir a aceitação dos nossos pares).

Deixando de lado as energias densas e arcaicas, a hipocrisia e o falso moralismo, aprendendo compartilhar alegria em pequenos gestos e ser feliz nas pequenas coisas, buscar conhecimento e autoconhecimento, desconectar do apelo e formação através do que nos impõem em grande massa (aqui enfatizo a opinião e construção da visão e do pensamento crítico, destes que nos impregnam, negativamente, sem percebermos), não esqueçamos que enquanto fechamos nossas portas, tem gente lá fora com fome, sede, frio, calor, sendo infectada por vírus e tantos infortúnios, é preciso fé, seja esta em que convicção for, desde que emane o bem e não as trevas pelo qual, muitos têm contribuído e alimentado.

Por isto, em conexão com a Luz Divina em nós, esta última sempre será vitoriosa!

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