Descubra a origem dos ciganos e a relação com as cartas do Tarô, uma prática milenar
Cigano e Tarô sempre estiveram interligados, mas você sabe a origem desses elementos? Os ciganos são um povo nômade, com origem no noroeste da Índia, que se espalhou pelo mundo.
Com sua cultura rica e cheia de mistérios, os ciganos foram responsáveis por transmitir o conhecimento do Tarô de geração em geração.
As cartas do Tarô têm origem incerta, mas são conhecidas desde o século XV. Na Europa, o Tarô foi sendo adaptado e ganhando novas formas, como o Tarô de Marselha e o Tarô Rider-Waite.
Já as Cartas do Tarô Cigano foram criadas no século XIX e se popularizaram na Europa. Essas cartas são baseadas no baralho francês Grand Jeu de Mlle. Lenormand, que foi adaptado para adivinhação e leitura de oráculos.
A ligação entre ciganos e Tarô se fortaleceu ao longo dos anos, já que muitos ciganos utilizam o Tarô em suas práticas de adivinhação.
A conexão entre esses dois elementos é intensa e cheia de simbolismos, e muitos acreditam que a energia dos ciganos pode potencializar a leitura das cartas do Tarô.
Os ciganos, por sua vez, são um povo enigmático, com uma cultura rica e cheia de tradições.
Apesar de terem origem no noroeste da Índia, os ciganos se espalharam pelo mundo e acabaram se adaptando às culturas locais.
Os ciganos incluem os Roms, Sintos e Calons.
Os ciganos, também conhecidos como roms, são um grupo étnico com uma história e cultura ricas e complexas, que se estende por todo o mundo.
No entanto, é importante notar que existem várias subculturas e grupos dentro do povo cigano, com suas próprias tradições e línguas distintas.
Os Roms, por exemplo, são uma das principais etnias ciganas, com raízes na Europa Oriental e na Ásia Central. Eles são conhecidos por sua língua romani, bem como por suas tradições de música, dança e artesanato.
Os Sintos, por sua vez, são outra subcultura cigana, originária da Europa Ocidental. Eles são conhecidos por suas habilidades em artes circenses e, historicamente, foram frequentemente marginalizados e perseguidos.
Os Calons, também conhecidos como “ciganos brasileiros”, são um grupo cigano que se estabeleceu no Brasil desde o período colonial. Eles têm suas próprias tradições, como a música e a dança, além de trabalharem como artesãos e comerciantes ambulantes.
Assim como outras subculturas ciganas, os Calons também enfrentaram discriminação e marginalização ao longo da história brasileira.
Apesar das diferenças culturais e históricas entre os grupos ciganos, eles compartilham muitos valores e tradições em comum, como a importância da família, a valorização da liberdade e a busca por um estilo de vida nômade.
No entanto, é importante lembrar que, assim como qualquer outra cultura ou grupo étnico, os ciganos não são homogêneos e têm suas próprias complexidades e diversidades.
Ciganos no Brasil
Quando Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil, ele trouxe ciganos junto das embarcações, porém se fortaleceram no início do século XVII, trazidos pelos colonizadores portugueses para trabalhar como artesãos e músicos.
A cultura cigana é caracterizada por uma forte tradição oral, música, dança e artesanato.
No Brasil, a influência cigana pode ser vista na música popular, com ritmos como o samba, que têm origem em tradições musicais afro-brasileiras e ciganas.
Embora existam comunidades ciganas em todo o país, a cultura cigana ainda é frequentemente mal compreendida e marginalizada.
A discriminação contra os ciganos é um problema sério no Brasil, e muitos ciganos sofrem com o preconceito e a falta de acesso a oportunidades educacionais e econômicas.
No Brasil, os ciganos são muito presentes em regiões como o Nordeste e o Rio de Janeiro, onde deixaram sua marca na música, na culinária e em outras áreas da cultura.
Segundo o professor Antônio Sandamman, do curso de Letras da UFPR, foi na Europa que eles receberam a denominação de “ciganos” que seria uma gíria para egípcio.
Pois os europeus achavam que eles seriam oriundos do Egito por causa das roupas e danças.
Durante a Idade Média, mulheres ciganas foram perseguidas injustamente pela Inquisição.
Pois por serem esotéricas foram acusadas de bruxaria e mortas na fogueira.
Durante a Segunda Guerra Mundial,
Os ciganos foram alvos de perseguição e genocídio pelos nazistas e seus aliados em toda a Europa. Estima-se que entre 220.000 e 500.000 ciganos foram assassinados durante o Holocausto, representando entre 25% e 50% da população cigana europeia na época.
Os ciganos foram considerados “racialmente inferiores” pelos nazistas e incluídos no mesmo grupo dos judeus e outras minorias étnicas que os nazistas consideravam como ameaças à pureza da “raça ariana”.
Eles foram forçados a usar uma estrela amarela com a letra “Z” (de “Zigeuner”, a palavra alemã para cigano) para identificá-los e foram confinados em guetos e campos de concentração.
Em 1943, os nazistas realizaram uma operação chamada “Aktion Zigeunerlager” (Operação Campo Cigano), que visava deportar todos os ciganos para campos de concentração na Polônia e exterminá-los.
Durante esta operação, mais de 2.000 ciganos foram presos e deportados para Auschwitz-Birkenau, onde foram submetidos a experiências médicas e assassinados em câmaras de gás.
Embora a perseguição aos ciganos durante a Segunda Guerra Mundial tenha sido amplamente reconhecida como um genocídio, o sofrimento e a perda dos ciganos raramente foram discutidos ou lembrados após o conflito.
Apenas recentemente, os ciganos começaram a receber mais reconhecimento por suas experiências durante o Holocausto e a história do genocídio cigano tem sido cada vez mais incluída em narrativas sobre o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial.
Em 8 de abril de 1971
Foi realizada a primeira reunião internacional de ciganos em Orpington, localizado próximo a Londres, na Inglaterra.
O encontro contou com a presença de representantes de 14 países, incluindo Romênia, Hungria, França, Espanha, Itália e Estados Unidos, entre outros.
O evento teve como objetivo discutir as questões sociais e políticas enfrentadas pelos ciganos em todo o mundo, bem como promover o intercâmbio cultural e artístico entre os participantes.
Durante a reunião, foram abordados temas como a discriminação contra os ciganos, a preservação da cultura e tradições ciganas e a busca por soluções para os problemas enfrentados pelas comunidades ciganas em diferentes países.
A primeira reunião internacional de ciganos foi um marco importante na luta por direitos e reconhecimento dessa minoria étnica, que historicamente enfrentou inúmeras formas de preconceito e discriminação em todo o mundo.
No 8 de abril é visto como Dia Internacional dos Ciganos e do Tarô.
A data foi batizada pela ONU, como International Romani Day.
Nessa data também é comemorado o Dia Internacional do Tarô, pois o povo cigano tornou esse oráculo popular.
Mas os ciganos brasileiros também comemoram o dia 25 de maio, como o dia Nacional do Cigano, porque coincide com o dia de Santa Sara, padroeira deles.
No dia 8 de abril, várias instituições no mundo inteiro realizam palestras e eventos com o objetivo de acabar com a discriminação contra esse povo.
Antes do avanço da Internet, a cultura dos ciganos era ágrafa
A cultura cigana era, em grande parte, ágrafa, o que significa que não possuíam um sistema de escrita próprio.
A tradição oral foi a principal forma de transmitir sua cultura, histórias, lendas, músicas e danças de geração em geração. Isso torna a preservação da cultura cigana um desafio, pois a transmissão oral pode ser perdida com o tempo e as mudanças culturais.
No entanto, com o passar do tempo, alguns ciganos aprenderam a escrever e a adotar as línguas dos países onde viviam.
Alguns escritores ciganos têm se destacado por contar a história e a cultura de seu povo, mesmo que por meio de uma língua estrangeira.
Alguns dos muitos escritores ciganos famosos, cujas obras são reconhecidas internacionalmente, entre eles:
- Papusza (Bronislawa Wajs) – Poetisa e cantora polonesa cigana, considerada uma das mais importantes da cultura cigana. Sua obra foi traduzida para vários idiomas.
- Matéo Maximoff – Escritor e etnólogo francês de origem cigana, que escreveu vários livros sobre a cultura e história dos ciganos.
- Rajko Djuric – Escritor e dramaturgo sérvio, de origem cigana, que escreveu livros, peças teatrais e roteiros de filmes.
- Ian Hancock – Linguista e escritor norte-americano de origem rom, que escreveu vários livros sobre a cultura e língua dos ciganos.
- Walter Orombi – Poeta e escritor romeno de origem cigana, que escreveu livros de poesia e prosa sobre a vida e a cultura dos ciganos.
Ciganos e a Internet
Com o avanço da Internet, apareceram novas gerações de ciganos contando sobre suas origens e ensinando o Romani, a linguagem dos ciganos, nas redes sociais.
O Romani é a língua dos ciganos e é falado por comunidades ciganas em todo o mundo. É uma língua indo-ariana, com raízes no norte da Índia, e compartilha algumas semelhanças com outras línguas indo-arianas, como o hindi e o punjabi.
O Romani é uma língua rica e complexa, com muitas variações regionais e dialetos. Acredita-se que haja entre 3 e 5 milhões de falantes de Romani em todo o mundo, embora não haja dados precisos devido à falta de registros oficiais e ao estigma histórico associado aos ciganos e sua língua.
O Romani é uma parte importante da identidade cultural dos ciganos e é usado em canções, poesias e histórias tradicionais.
No entanto, devido à discriminação histórica, muitos ciganos tiveram que abandonar sua língua e assimilar a língua dominante da sociedade em que vivem. Isso levou a uma perda significativa do Romani como língua viva, e atualmente é considerada uma língua em risco de extinção.
Frente a este problema os ciganos têm se adaptado às tecnologias modernas, incluindo a Internet. Muitos ciganos e roms têm usado a Internet para se conectar com outros membros da comunidade em todo o mundo, compartilhar informações e manter suas tradições culturais.
Eles também têm usado a Internet para sensibilizar as pessoas sobre sua cultura e combater a discriminação e o preconceito. Além disso, a Internet tem fornecido aos ciganos oportunidades para encontrar empregos e se envolver em empreendedorismo, como a criação de negócios online.
No entanto, assim como em outras áreas da sociedade, alguns ciganos ainda enfrentam desafios e barreiras no acesso à tecnologia e na inclusão digital.
Famosos brasileiros com que se declaram com ascendência cigana
É interessante observar que algumas pessoas famosas no Brasil afirmaram publicamente ter ascendência cigana, tais como:
- Ana Carolina: Cantora e compositora brasileira que, em algumas ocasiões, afirmou ter ascendência cigana em sua família.
- Cecília Meireles foi uma escritora, professora e jornalista brasileira, considerada uma das maiores poetisas do país. Ela também afirmou ter ascendência cigana em algumas ocasiões.
- Dedé Santana é um ator e comediante brasileiro conhecido por seu trabalho no grupo de comédia Os Trapalhões. Ele também afirmou ter ascendência cigana em algumas entrevistas.
- Elba Ramalho: Cantora brasileira que, em entrevistas, já afirmou ter ascendência cigana por parte de seu avô materno.
- Juscelino Kubitschek foi um político brasileiro e presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Ele também afirmou publicamente ter ascendência cigana em algumas ocasiões.
- Luiz Melodia: Cantor e compositor brasileiro que afirmou ter ascendência cigana em entrevistas e em sua obra musical.
- Sidney Magal é um cantor e ator brasileiro que se tornou famoso na década de 1970 com músicas como “Sandra Rosa Madalena” e “Meu Sangue Ferve por Você”. Ele já afirmou ter ascendência cigana em algumas entrevistas.
- Tânia Alves: Atriz brasileira que também afirmou em entrevistas ter ascendência cigana.
- Zeca Baleiro: Cantor e compositor brasileiro que afirmou em entrevistas que tem ascendência cigana em sua família.
Até mesmo o CEO da aEmpreendedora, o jornalista Gerson Ricardo Garcia, é ascendente de espanhóis, tanto do lado materno como principalmente paterno, no qual, também possui ascendência cigana, pois a região de Andaluzia, no sul da Espanha, tem uma rica história de influência cigana, com muitas comunidades ciganas ainda presentes na região.
A migração de ciganos do oriente para a Espanha remonta a séculos atrás e ajudou a moldar a cultura espanhola em muitos aspectos, incluindo a música, a dança e a culinária.
É importante lembrar que a identidade cigana é complexa e multifacetada, e nem todos os descendentes de ciganos se identificam como tal.
Em 1995 estreou na Rede Globo, a novela, Explode Coração, da autora, Glória Perez, que mostrou a realidade dos ciganos no Brasil.
Origem das Cartas do Tarô Cigano?
As Cartas do Tarô Cigano, também conhecidas como Baralho Cigano ou Lenormand, não têm uma origem cigana.
Na verdade, essas cartas foram criadas na Europa no século XIX e são baseadas em um baralho francês chamado Grand Jeu de Mlle. Lenormand, que por sua vez foi inspirado em um baralho alemão do século XVIII chamado Das Spiel der Hofnung (“O Jogo da Esperança”).
O Grand Jeu de Mlle. Lenormand, que consiste em 54 cartas, era usado originalmente para jogos de azar, mas acabou sendo utilizado para adivinhação e se tornou popular entre os leitores de cartas na Europa.
Com o tempo, o baralho sofreu algumas modificações e adaptações, incluindo a redução para um conjunto de 36 cartas, que é o que conhecemos hoje como Cartas do Tarô Cigano ou Lenormand.
Embora o nome “Tarô Cigano” sugira uma origem cigana, as Cartas do Tarô Cigano não têm uma relação direta com a cultura cigana.
No entanto, é comum que muitos leitores de cartas, incluindo alguns ciganos, utilizem essas cartas em suas práticas de adivinhação e que o baralho seja popularizado como “cigano” por causa disso.
Alguns Tarôs e suas Origens
Existem diversos tipos de baralhos de Tarô, com diferentes estilos artísticos e simbolismos. Abaixo, seguem alguns exemplos de baralhos de Tarô e suas origens:
- Tarô Cigano, também chamado de Baralho Cigano ou Tarô dos Ciganos, é uma variação do Tarô com influências ciganas. Sua origem é incerta, mas acredita-se que tenha surgido na Europa Oriental no século XVIII. É composto por 36 cartas, com desenhos que representam a cultura cigana e seus símbolos.
- Tarô das Fadas é uma variação do Tarô que busca trazer a magia e a energia das fadas. Sua origem é incerta, mas acredita-se que tenha sido criado no século XX. É composto por 78 cartas, divididas em Arcanos Maiores e Menores, e cada carta é ilustrada com imagens de fadas, elfos e outras criaturas místicas.
- Tarô de Marselha, é um dos baralhos de Tarô mais antigos e populares. Sua origem é incerta, mas acredita-se que tenha sido criado na cidade de Marselha, na França, no século XVIII. É composto por 78 cartas, divididas em Arcanos Maiores e Menores, e é caracterizado por seus desenhos simples e cores vibrantes.
- Tarô de Osho Zen: Este é um baralho de Tarô moderno, criado por Ma Deva Padma em 1989, com base nas ideias e ensinamentos de Osho, um líder espiritual indiano. É conhecido por seus desenhos coloridos e psicodélicos, que buscam refletir a filosofia de Osho.
- Tarô de Visconti-Sforza: Este é um dos baralhos mais antigos de Tarô, tendo sido criado na Itália durante o século XV. É conhecido por seus desenhos luxuosos e detalhados, que retratam figuras nobres e mitológicas.
- Tarô dos Anjos, também chamado de Tarô Angelical, é uma variação do Tarô que busca trazer mensagens divinas e inspiração dos anjos. Sua origem é incerta, mas acredita-se que tenha sido criado no século XIX. É composto por 78 cartas, divididas em Arcanos Maiores e Menores, e cada carta é ilustrada com anjos e símbolos divinos.
- Tarô dos Celtas, também chamado de Tarô Celta, é uma variação do Tarô que busca trazer a energia e a sabedoria da cultura celta. Sua origem é incerta, mas acredita-se que tenha sido criado no século XX. É composto por 78 cartas, divididas em Arcanos Maiores e Menores, e cada carta é ilustrada com imagens que representam a mitologia e a cultura celta.
- Tarô Egípcio: Este baralho de Tarô foi criado por artistas franceses no final do século XIX e é baseado em elementos da mitologia e da iconografia egípcia. É conhecido por suas ilustrações exóticas e simbólicas.
- Tarô Maçônico é um baralho de Tarô com forte influência da Maçonaria, uma sociedade fraternal e filosófica que se originou na Europa no final do século XVII. As cartas deste baralho apresentam simbolismos maçônicos, como a presença de ferramentas utilizadas pelos maçons em suas construções, e foram criadas com o intuito de ensinar conceitos maçônicos por meio de imagens e alegorias. A origem exata do Tarô Maçônico é desconhecida, mas sabe-se que sua criação se deu por volta do final do século XIX ou início do século XX.
- Tarô Rider-Waite Tarot: Este baralho de Tarô foi criado por Arthur Edward Waite e ilustrado por Pamela Colman Smith em 1909, na Inglaterra. É conhecido por seus desenhos altamente simbólicos e por ter sido um dos primeiros baralhos a incluir ilustrações nas cartas dos arcanos menores.
- Tarô Thoth: Este baralho de Tarô foi criado por Aleister Crowley e ilustrado por Lady Frieda Harris, na década de 1940, na Inglaterra. É conhecido por seus desenhos complexos e simbólicos, além de incluir influências da cabala e da astrologia.
Cada baralho de Tarô tem sua própria história e estilo único, e a escolha de qual usar depende do gosto e das preferências de cada pessoa.
A relação entre ciganos e Tarô
É mística e intrigante, e sua história é envolta em muitos mistérios. Mas uma coisa é certa: essa conexão é uma prova da força da espiritualidade e da crença em forças superiores.
Cigano e Tarô continuam a encantar e a inspirar muitas pessoas ao redor do mundo.
O tarô é frequentemente associado à cultura cigana, embora a origem do baralho não seja totalmente clara e não tenha sido criado pelos ciganos.
Acredita-se que os ciganos tenham contribuído para a popularização do tarô, bem como para sua associação com a adivinhação.
Os ciganos têm uma longa tradição de adivinhação e práticas místicas, e muitos ciganos são conhecidos por serem habilidosos na leitura das cartas do tarô.
No entanto, é importante notar que nem todos os ciganos praticam ou acreditam na adivinhação, e que a tradição cigana é rica e diversa em termos de crenças e práticas.
Alguns especialistas acreditam que o baralho de tarô pode ter se originado na Itália do século XV e que as cartas foram posteriormente levadas para outras partes da Europa, incluindo a França e a Espanha, onde os ciganos teriam encontrado e popularizado o tarô.
De qualquer forma, a relação entre os ciganos e o tarô é complexa e multifacetada, e a associação entre a cultura cigana e a adivinhação por meio do tarô é apenas uma parte de sua rica história e tradições.
Tarô no mundo dos negócios e empreendedorismo
O Tarô tem sido cada vez mais utilizado no mundo dos negócios e empreendedorismo como uma ferramenta de autoconhecimento e orientação.
As cartas de Tarô podem ser usadas para auxiliar na tomada de decisões importantes, fornecendo insights e orientações sobre os desafios e oportunidades que estão por vir.
Algumas empresas têm incorporado o Tarô em suas práticas de gestão e coaching, oferecendo sessões de leitura de Tarô para seus funcionários ou contratando profissionais de Tarô para oferecer orientação a seus líderes e executivos.
Além disso, muitos empreendedores têm utilizado o Tarô para desenvolver sua intuição e criatividade, encontrando inspiração e ideias para novos projetos ou para solucionar problemas.
O Tarô também pode ser usado como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal para empreendedores, ajudando-os a identificar seus pontos fortes e fracos e a trabalhar em suas limitações.
No entanto, é importante lembrar que o Tarô não deve ser usado como uma ferramenta única de tomada de decisão, mas sim como um complemento ao bom senso e à análise racional.
As leituras de Tarô são interpretativas e dependem da habilidade e experiência do leitor, além da disposição do consulente em receber a orientação oferecida pelas cartas.
Existem diversas fontes de informação sobre o tarô e sua relação com o mundo dos negócios e empreendedorismo.
Alguns livros sobre o assunto são:
- “O Tarô e os Negócios”, de Ana Paula Pinto;
- “O Tarô Empresarial”, de Leo Chioda;
- “Tarô Empresarial”, de Sonia Boechat e Yubertson Miranda;
- “Tarô, Empreendedorismo e Inovação”, de Thiago Liguori.
Clique aqui e acesse, curta e compartilhe minhas outras matérias