As doenças crônicas precisam não apenas do cuidado com o corpo, mas, também da mente e emoções
Doenças crônicas, também precisam do cuidado em saúde mental, isso se deve a um fato notório, mas muitas vezes ignorado que é a impossibilidade da nossa desconexão corpo, mente, emoções.
Exceto em alguns casos muito específicos, não temos a possibilidade de desligarmos, a nossa própria vontade, algo que nos compõe como um todo. Não podemos desligar, por exemplo, a nossa emoção de raiva ao toparmos com o dedinho em alguma quina de móvel.
Ou, como outro exemplo, não podemos por vontade apenas desligarmos a mente quando percebemos que queimamos um dedo para não sentir a dor. Não apenas a sentimos, como temos reações emocionais a ela, e racionais ao pensar em seguida “deveria ter tido mais cuidado, ou, deveria ter agido assim ou assado.”
Então, por que em muitos casos de adoecimento crônico, que levam a dores igualmente crônicas, tendemos a nos focar mais apenas no cuidado com o corpo?
As respostas podem ser muitas, desde a dificuldade financeira em se fazer um tratamento completo multidisciplinar, até ao fato de que a medicina tem tido cada vez mais a tendência em fragmentar os indivíduos e seu cuidado.
Temos especialistas para tudo: os do ombro, os do joelho, os dos olhos, etc. E claro, a especialidade em algo garante sim um aprofundamento maior na questão, mas, até que ponto o excesso de fragmentação do cuidado não nos deixa também com a percepção que somos feitos de partes, sem a conexão com nosso todo?
As vezes o exagero nessa separação e especialidades é tanto que fica a impressão de que a qualquer momento teremos um especialista no olho direito e um outro para o esquerdo, um para o dedo anelar e outro para o polegar.
Desta forma, temos que ir sim nos especialistas, mas, nos lembrarmos que somos um todo muito complexo. E, uma parte nossa que sofre não estará sozinha. A causa de uma doença nunca é tão solitária, por tanto, sua cura ou remissão, também não.
Nessa ceara encontramos as doenças crônicas, que se caracterizam sobretudo a um adoecimento de diversas origens e consequências, normalmente sem cura definitiva que geram consequências dolorosas a longo prazo.
Os tratamentos, incluindo medicamentosos, são igualmente por um prazo longo, visando não a cura, já que não há, mas sim a qualidade de vida ou remissão da doença.
Interessante entender o significado de crônico. A etimologia da palavra vem do grego Kronikós, que significa “relativo ao tempo”. E, na mitologia o deus Kronos seria aquele que devora seus próprios filhos para não perder o trono.
Aqui existe uma análise interessante. Pois, muitas doenças crônicas são também autoimunes, ou seja, o corpo do indivíduo passa a atacar a si mesmo, como Kronos devorando os seus, e, são doenças que tendem a piorar com o tempo.
O excesso de dor causada em algumas dessas doenças crônicas, geram estados deprimidos, ansiosos, um olhar de desesperança diante a vida. Uma terapia direcionada a essas questões específicas, auxiliam não apenas no estado emocional, como também no físico, melhorando a qualidade de vida.
Muitas vezes quem sofre com alguma doença crônica, que leva a dores constantes termina focando muito na recuperação física, o que é correto. Porém, o lado emocional termina sendo esquecido. E, isso sim tende a ser um erro.
O excesso de dor e medicações, por vezes deixam os pacientes acometidos apáticos, com uma percepção de incapacidade, frustrados, tristes ou irritados, o que piora o quadro.
Afinal, estão enfrentando uma nova realidade de vida. Com a Arteterapia, esses pacientes irão se conhecer melhor nessa nova fase, recuperando a autoestima, obtendo o fortalecimento emocional necessário para lidar com as dificuldades.
A abordagem da terapia é prática e verbal, promove integração do corpo com a mente, através de atividades plásticas e corporais, ressignificando de forma concreta a percepção de incapacidade em um novo senso de potencialidade.
Assim, caso você passe por uma situação de adoecimento semelhante, com dores intensas, ou conhece alguém assim, lembre que tratar a mente e as emoções ajuda e muito na redução dos sintomas.
O corpo que agora dói, não deve ser negado ou odiado, mas sim acolhido, é um novo corpo a se conhecer que necessita igualmente de uma nova mentalidade.
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