A falta de representatividade feminina na política atinge também os Ministérios
Desde a criação, já existiram, por exemplo, no Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços: 36 homens e duas mulheres. O número do Ministério do Meio Ambiente consegue ultrapassar, chegando a ser 56 homens contrapondo com duas mulheres. E essa divergência continua se mantendo nos outros ministérios.
A notabilidade da mulher continua sendo falha tanto no Congresso Nacional quanto nos ministérios.
A primeira ministra de fazenda foi aparecer somente durante o Governo Fernando Collor, entre 1990 e 1991, após a representação de 184 ministros anteriormente. Desde a década de 90 até hoje só existiram 34 ministras de estados, o governo que manteve mais a participação feminina, foi o da ex-presidente Dilma Rousseff, com no total de 11.
Mas, afinal o que faz um ministro?
O ministro ou ministra devem elaborar normas e fazer aplicações dos recursos públicos na área que estão representando, seja nos Ministérios Esportes, Cultura ou outro.
Qual a importância de se ter uma ministra no poder?
Não importa se é no meio político, profissional ou outro ramo, a representatividade feminina é algo decisivo que permite a inserção de um novo olhar.
A questão de reforçar essa ideia é de contrapor com a situação de que se não é cobrado a participação tanto de mulheres e também com uma atenção sobre negros, só vamos estar num ciclo de padrões europeus de colonização.
Voltando para a política, é necessário que o membro político seja pertencente a comunidade que está carente de políticas públicas, porque a abrangência de aspectos, intimidades da visão pelo o que está lutando será maior. Por assim dizer, um homem hétero branco, não vai ter a amplitude de saber o que uma comunidade de mulheres lésbicas estão necessitando.
No caso da mulher, temos hoje apenas a advogada da União Grace Maria Fernandes Mendonça, que tem status de ministra no governo Temer. A participação dela por mais que seja única comprova que o Brasil precisa de figuras políticas que represente cada grupo. É uma queima de sutiãs diária para lutar, o que por direito, é nosso.
