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Feiras de Negócios X Crise, Onde as Oportunidades Aparecem

Crise x Oportunidade

Apesar da devassadora crise que nos assombra, principalmente no ramo do Turismo no Brasil, a indústria do Turismo ainda é considerada uma das principais atividades econômicas do planeta.

Entende-se por turismo de negócios o conjunto de atividades de viagem, de hospedagem, de alimentação e de lazer praticado por quem viaja a negócios referentes aos diversos setores da atividade comercial ou industrial ou para conhecer mercados, 3/13 estabelecer contatos, firmar convênios, treinar novas tecnologias, vender ou comprar bens ou serviços. (ANDRADE, 1997, P. 73).

As viagens motivadas pelos negócios e profissões referem-se a uma das mais antigas formas de viajar, tendo a sua evolução ocorrida ao longo dos tempos à medida que as sociedades se foram transformando econômica e socialmente.

Como qualquer outro setor de atividade ou segmento turístico, o Turismo de Negócios é influenciado direta e indiretamente pela situação econômica mundial. Porém, quando comparado com o Turismo de Lazer, apresenta uma grande diferença em relação à estabilidade em tempos de crise. Se, por um lado, as dificuldades econômicas levam à redução dos gastos relacionados com a organização e participação em eventos de negócios, por outro, é nos períodos mais difíceis que muitas empresas optam por planejar e organizar reuniões, conferências, workshops ou viagens de incentivo (entre outros tipos de eventos) a fim de contribuir para a revitalização dos negócios e motivação das suas equipas.

De qualquer maneira, a crise já afeta até a malha das companhias aéreas, diminuindo notavelmente frequências e destinos de voos em todo o território nacional e diretamente impactando no mercado hoteleiro nacional.

No caso de feiras e congressos a situação não é diferente, diversas empresas estão diminuindo desde participações até tamanhos de estandes, visando reduzir custos fixos e operacionais. Entretanto, este setor continua em plena atividade, já que é a chance que agentes do mercado têm de encontrar oportunidades em meio à crise.

Sobretudo, feiras no mundo todo agitam o mercado econômico global. O maior exemplo é a Feira de Cantão, também conhecida como “Canton Fair” realizada todos os anos na cidade de Guangzhou na China. Sua primeira edição aconteceu em 1957 e hoje é simplesmente a maior feira multissetorial do mundo. E ainda é realizada duas vezes ao ano, em abril e em outubro. Está em sua 119ª sessão de sucesso com a mais completa variedade de expositores e compradores estrangeiros.

Principais características:

  • Área útil da feira – 1 milhão m²;
  • Mais de 60 mil stands;
  • Exposição de mais de 150 produtos de diversas áreas de negócios;
  • Expositores – as maiores e melhores empresas da China e do Mundo;
  • Muitas oportunidades de negócios.

Fase I – Segmentos:

Automóveis, Autopeças, Bicicletas, Computadores e produtos de informática, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos, Equipamentos de som e iluminação, Ferramentas, Ferragens e Hardware, Máquinas e equipamentos pesados, Materiais de construção e acabamento, Motocicletas, Pequenos maquinários, Produtos químicos e Utensílios para banheiro.

Fase II – Segmentos:

Acessórios de moda, Alimentos, Artigos de cama, mesa e banho, Aviamento, Bolsas e Malas, Carpetes e tapeçarias, Matéria-prima Têxtil, Material de Escritório, Moda íntima, Pele e Plumagem, Produtos esportivos, Roupas e artigos em couros, Utensílios médicos e para curativos, Vestuários masculino, feminino e infantil, Sapatos.

Nesse contexto, diversas operadoras e agencia de viagens e turismo se especializaram em comercializar este roteiro. A procura aumenta a cada ano, visando sempre novas oportunidades de novos negócios e uma verdadeira fuga à crise.

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Fernanda Franzolin

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