A força feminina existe, mas não tem história externa. De cinco mil anos até agora sempre se expôs à inteligência masculina.
Em tantas histórias que nos chegaram, de reis, de lutas, de política e de revoluções, a figura do homem é a que prevalece. Ele até pode estar ligado a uma mulher, mas essa logo depois desaparece. Nela não se fala mais.
Provoco: a história pode ter sido feminina, mas de fato não a escrevemos. Ainda hoje a maioria das mulheres que participa de eventos econômicos, políticos ou científicos são de passagem, um momento, um ingrediente e não o real jogador.
Se, em momentos importantes, o homem nos convoca é porque constata uma superioridade. Surge então a pergunta: por que não despertamos e aprendemos a usar em progresso pessoal à nossa inteligência? Talvez seja correto afirmar que a situação permanece. A mulher é maravilhosa, porém, inconstante.
Parece claro que se temos potencial, podemos fazer aquilo que queremos. Por que não o fazemos? Uma mulher superior é uma construção, o resultado consciente e elaborado de uma educação, de uma formação e distingue-se não apenas pelo potencial, mas ainda pelo modo como permanentemente se autoconstrói.
Fundamental seria eliminar a distância entre ambição pessoal e realização concreta, pois em caso contrário estaremos renunciando também no Terceiro Milênio ao objetivo de exercer liderança científica, histórica e econômica.
Acusações ao mundo machista é perda de foco, não nos convém.