Relação das enfermidades dos pets com seus tutores
Pet e tutor com a mesma doença: Como explicar doenças semelhantes entre animais e seus tutores? Seria uma coincidência?
É comum que o tutor apresente determinada enfermidade e seu animal compartilhe dessa mesma experiência, muitas vezes uma doença no estômago do tutor, ocorre também no estômago do pet.
Obviamente, para essa relação vamos desconsiderar as zoonoses (doenças transmissíveis entre animais e humanos).
Apesar da visão mecanicista na qual fomos treinados para embasar os acontecimentos da vida, tais teorias foram questionadas ao longo do tempo, fazendo com que surgissem outras teorias revolucionárias, resultando no surgimento de um novo paradigma, que vê o mundo como um todo interligado.
A medicina, assim como a medicina veterinária, entre outras áreas relacionadas às questões humanas e animais, também transcendeu trazendo outra visão e ferramentas que visam a integralidade dos seres.
Na visão sistêmica, há associação entre a medicina veterinária tradicional com a prática médica atual, estruturando uma visão integral com uma perspectiva médica mais humanizada. Portanto, sob essa nova abordagem, é essencial considerar as relações entre os pets e seus tutores.
Muitas vezes, animal e tutor sofrem de problemas similares e é impossível não pensar na ressonância que há entre eles, não considerando apenas o aspecto comportamental do animal, mas também suas características emocionais.
A relação entre animal e tutor pode ser considerada como um sistema de interação, baseada na teoria dos campos mórficos, reconhecida pelo biólogo Rupert Sheldrake.
Desta maneira, esses campos mórficos são responsáveis pela organização do sistema em que estão interligados podendo afetar eventos, ou seja, a relação homem-animal tem total influência sobre os eventos que ocorrem com o pet.
Tal sistema de interação mostra que, as emoções e comportamentos do tutor influenciam significativamente as emoções do animal, os animais possuem grande sensibilidade vibratória e, com a proximidade das relações, passam a fazer parte desse emaranhado vibracional em que a família vive, captando para si até mesmo comportamentos similares aos do seu tutor.
Embora ainda a maioria das pessoas e profissionais continuem atuando com a visão mecanicista, ignorando a visão integral e holística, é essencial que esse conhecimento seja incorporado aos poucos aos profissionais, fazendo com que o médico veterinário tenha uma visão sistêmica para abordar o animal.
Sob essa visão sistêmica, a consulta é conduzida baseada na visão integral do pet e sua família, compreendendo as questões que envolvem a causa de determinada enfermidade. Esta forma de atuação é conhecida como medicina veterinária integrativa, integralista ou holística.
Diante desse conhecimento, é importante ressaltar que, sabendo das consequências do campo da família sobre o animal, o tutor, além de manter os cuidados de saúde com o pet, também tenha cuidados com a sua própria saúde em todos os aspectos (espiritual, mental, emocional e física).
Uma família saudável, com um tutor saudável, contribui para o bem-estar geral, com melhor qualidade de vida para a família e, consequentemente, para o pet, afinal, estão todos emaranhados nesse sistema.
Há diversos métodos na Medicina Veterinária Integrativa, para auxiliar na busca pela causa da enfermidade do animal (além dos exames convencionais), quando se identifica que o campo emocional está afetado, sendo assim existem ferramentas como a constelação familiar veterinária e a comunicação animal interespécies, por exemplo.
A partir desta identificação o profissional decide a conduta terapêutica que melhor se adequa ao paciente no momento, orientando também o tutor sobre a sua relação com o animal, promovendo melhora na saúde e qualidade de vida do pet (e do seu tutor).
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