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Relacionamento - Um termo, uma palavra ou uma construção

Relacionamento – Um termo, uma palavra ou uma construção?

Bem-vindos a esse assunto…

Relacionamento – Sinceramente não sei como você está quando chegou até aqui, mas creio que devo pensar que de forma positiva, afinal ler sobre relacionamento para muitos não é fácil, é uma tarefa desafiadora, porém acredite que escrever sobre tal assunto é a mesma coisa.

A sensação de desafio é a mesma.

A palavra relacionamento tem chegado de forma constante a mim, e tenha certeza que quando a vi na proposta deste livro pensei: “Olha ela aqui de novo, me desafiando”.

Como sou uma mulher muito movida a desafios, aceitei prontamente a troca de olhar com esta palavrinha, que vem sendo uma companhia inseparável.

Imagino que você possa estar pensando sobre o título deste capítulo, caso não esteja, convido você a pensar.

Relacionamento é um termo, uma palavra ou uma construção?

Quantas vezes somos convidadas enquanto seres humanos a nos relacionarmos com tantos vieses das nossas histórias?

Relacionamento não pode ser, aos nossos olhos, apenas um termo ou palavra recorrente; porque relacionar-se é algo intrínseco a vida humana, portanto, relacionamento é construção e como tal requer tempo, dedicação, entendimento…ou nenhuma destas coisas, relacionamento pode requerer apenas um poético pertencer!

Quem de nós em algum momento da vida não se sentiu excluído do meio que estava ou até o tão famoso “peixe fora d´água” diante de outros com os quais convivíamos / convivemos?

Se relacionar é exercer um papel extraoficial na vida do outro, visto que, estarmos oficialmente ligados ao meio não nos torna membro efetivo do mesmo.

Mas o que seria ser membro ou parte do meio em que vivemos se não construímos uma relação com as pessoas?

Essa relação pode ser natural, amável e com certeza também dura, difícil, complicada. Por que não?

O que gostamos mesmo enquanto pessoa é fazer parte da vida de alguém.

Inúmeras vezes forçamos um relacionamento apenas para que nosso ego seja satisfeito ou para que figure aos olhares alheios que temos condições de nos mantermos ligadas a estas ou aquelas tais pessoas.

O ser humano necessita construir relacionamento com seus pares, com outros que lhes tragam alguma vantagem ou desvantagem. Sim, muitas vezes trazem desvantagem, mas mesmo assim estamos lá, não conseguimos nos soltar, nos desprender daquela construção pedregosa, deficiente, sem nutrição.

Preferimos quase que inconscientemente nos manter naquele tempo – espaço relacional, contanto que não nos sintamos fracassados na construção.

É mais fácil enviar ao outro todas as nossas pegadas negativas daquela construção do que entendermos sobre quem trouxe qual pedra. Aqui não se fala do termo culpa, não deveríamos entender que existe culpa nas construções de relacionamento.

Existem as pedras que cada um vai trazendo e formando aquele conjunto de degraus, as pedras que vão agregando valor, as que vão retirando valor, mas todas tu não vem de um lado só.

Relacionamento só é construção quando duas ou mais pessoas contribuem com o que tem, com suas bagagens de acertos e desacertos, com suas malas leves ou pesadas, mas quando tudo vem de forma unilateral não podemos chamar de relacionamento.

Não somos mais crianças mesmo que nossas crianças interiores ainda vivam, e não tenham sido curadas ou estejam em processo de cura. Precisamos encarar que crescemos e com a vida adulta as construções de relacionamento mudam completamente.

Muitos virão como relacionamentos necessários, outros mais íntimos e tantos outros serão estratégicos, assim como nos ensina Tiago Brunet em seu livro Especialista em Pessoas.

Por mais que não aceitemos (ainda), algumas dores advindas de relações mal pensadas ou mal construídas, sob nosso ponto de vista obviamente, em algum momento precisaremos olhar para elas e vermos o que podemos extrair de bom a despeito de tudo que vivemos:

  • Houve aprendizado?
  • Aconteceu alguma mudança em nós?
  • Qual lição tiramos das pedras que levamos para a construção que hoje não reconhecemos como “boa”?

Construção de relacionamento é totalmente subjetivo, relativo… não construímos nada sozinhos em se tratando desse tema. O próprio termo construção vai requerer de nós uma mãozinha alheia.

É sempre necessário que possamos olhar para a primeira e principal construção: a nossa conosco. Gostei disso ou soou ruim para você? Qualquer coisa me corrija…

Seria a minha comigo mesma? Enfim, o que de fato acontece é que não há construção para fora se para dentro não estiver bem estruturada.

Se dermos um foco em um tipo de relacionamento, aquele quem vem da intimidade ou relacionamento amoroso, saímos dos vários olhares sobre construção e colocamos uma lupa sobre um ponto dentro do oceano de possibilidades que trouxe até aqui.

Por vários momentos em minha vida pude vivenciar relacionamentos onde levei pedras complicadas para o caminho e também me foram trazidas outras tantas.

Essas pedras algumas vezes tinham brilho outras não, mas todas elas me fizeram acreditar que podemos reconstruir a partir de tudo que foi vivido.

Aqui quero te encorajar a pensar sobre como você tem vivido suas relações amorosas ou como você as tem construído.

  • Quais pedras tem levado?
  • Quais tem recebido?
  • Parece estranho usarmos o termo pedra para falarmos sobre construção de relacionamento amoroso?
  • Será que não dispara algum gatilho antigo?

Talvez sim, mas preciso afirmar que todo alicerce terá pedras em sua base.

Vivi relacionamentos pesadíssimos e outros extremamente leves. Alguns cheios de cobranças desnecessárias, outros sem cobrança nenhuma. Uns abusivos e outros largados demais, mas uma coisa de todos eles eu trouxe para o tempo de hoje.

Agora é a hora de estarmos atentos a essa chave: Tenha atenção ao lugar de onde saem as pedras que você usa.

De onde você tira as pedras que tem sido o alicerce para sua vida amorosa? Essa chave de ouro virou para mim quando percebi que as pedras que usava para as construções dos meus relacionamentos vinham de uma pedreira ferida, de um lugar espinhoso, triste, maquiado de brilho, mas não verdadeiramente lapidado.

Quando pude perceber que o galpão onde eu ia buscar matéria prima para a construção dos meus relacionamentos estava perdidamente sujo, difícil, cheio de referências dos meus pais, avós e que aquele lugar não tinha meu nome, pude então olhar para ele e começar a faxina geral, que me trouxe ao lugar de construção que vivo hoje.

Tenha certeza que vale a pena olhar para esse galpão, essa pedreira por mais dolorosa que possa ser. Te convido a ter coragem.

Viva um relacionamento saudável.

Viver uma relação saudável é possível. Se nunca te contaram essa verdade ou se você não acredita mais nessa possibilidade, estou falando com você:

Sim, é possível! Tenha certeza que se diante de tudo que já vivi, a quase 6 anos estou vivendo uma construção saudável, equilibrada, memorável, afetuosa e com tantas pedras verdadeiramente brilhantes.

Você também pode construir uma relação assim.

Precisei faxinar o galpão, a pedreira, não foi fácil fazer essa limpeza geral, mas com as ferramentas certas, com o auxílio das pessoas certas, tenha total certeza de que as pedras que irá usar para ser o chão dessa empreitada será o passo mais valioso que você dará na sua vida.

Se durante esta conversa que pudemos ter aqui (eu escrevendo e tomando um chá, você lendo e tomando um café ou uma taça de vinho), te vier à mente todas as situações que já passou no tocante ao amor e sentir vontade de viver relacionamentos amorosos saudáveis, construídos sobre um alicerce pleno, aceite meu convite para a faxina da pedreira.

Posso garantir a você que ao final, quando ver as pedras internas todas limpas, brilhando e bem cuidadas, perfumadas por que não?

Terá sido a melhor jornada de construção que já viveu em sua vida e daí em diante se sentirá uma pessoa totalmente liberta para a construção de relações lindas, com trocas incríveis e agradáveis, onde o amor não será um monstro, mas sim um convite a liberdade de amar a si mesma e a quem quer que venha a se relacionar com você!

Permita-se amar, acredite no amor, acredite que há muito mais nutrição na vida a dois do que sozinhos, por mais que lhe tenham feito acreditar no contrário.

Simplesmente aceite este convite!

Depois me conta como tem sido a faxina e o resultados, porque há um jardim belíssimo te esperando e muitas flores para ornar sua vida e seu coração.

Gratidão por nossa conversa, esse diálogo foi maravilhoso para mim, desejo que tenha sido para você!

Brindemos! Tim Tim!

Entre em contato para mais informações pelo Instagram @san.strieder

Acesse outras matérias de minha autoria, clique aqui.

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Sanderly Strieder

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