Viver no exterior

Viver no exterior – o sonho de muitos brasileiros

Conheça as vantagens e desvantagens de viver este sonho

Viver no exterior é o sonho de muitos, e as razões são: os encantos da Europa, o sonho americano, a insegurança, a economia, entre outras.

A todos lhes encantaria viver num país com mais segurança, com melhor estabilidade econômica, viajar, comer bem, conhecer outras culturas, história, vestir-se bem, ‘ser chique’ como muitos dizem, mas será que é assim mesmo?

Será que todos podem ser um expat (imigrante temporário) ou imigrante (o que decide viver de forma definitiva no país escolhido)?

Primeiramente é importante destacar que todo país tem seus pontos positivos e negativos, nenhum é perfeito. Política, salvo alguns países do norte da Europa, é igual no mundo inteiro, então se essa for sua motivação, melhor estudar com atenção o país para onde pretende ir.

As dificuldades são muitas, sendo a pior delas o distanciamento da família e dos amigos, que associado a toda uma mudança de vida pode trazer muito estresse, tristeza e levar a depressão.

O clima afeta muito na parte emocional e muitos experimentam depressão sazonal. A cultura que pode parecer encantadora a princípio, pode sufocar se você não estiver disposto a adaptar-se, sem falar na barreira da língua que complica tudo.

Tentando matar as saudades do país de origem, muitos imigrantes vivem entre seus compatriotas, o que dificulta a integração no país escolhido.

Quando decidi sair do Brasil, meu desejo era conhecer e aprender outros idiomas, culturas, história (maravilhoso pisar o solo dos lugares que vi nos livros), era como ver a história passando diante dos meus olhos, uma sensação indescritível.

Meu primeiro ano como imigrante foi de dificuldade, saudades, promessa de trabalho desfeita, o que causou falta de um teto, falta de dinheiro para voltar ao Brasil, medo, mas me trouxe um aumento da minha fé, uma certeza de que Deus tinha um propósito para mim naquele lugar e descobri que existiam pessoas maravilhosas que me ajudaram e apoiaram, abrindo as portas de suas casas sem mesmo me conhecerem.

Mais do que abrir a porta de suas casas, me abriram as portas de suas famílias, oferecendo suporte emocional e material, ofereceram seus corações. Hoje me alegro em dizer que possuo duas famílias: a de sangue e a que Deus me deu aqui fora.

Me desprendi de preconceitos em relação a pessoas, religiões, que nem sabia que eu tinha, mudei meu paladar, aprendendo a aceitar condimentos que antes sempre foram uma guerra com minha mãe em casa.

Sou grata a Deus por dar-me a oportunidade de viver esse sonho e a garra e fé necessários para suportar as dificuldades. Aprendi outros idiomas como sempre quis. Viajei muito, mas não foi fácil. Quem vê redes sociais, não imagina a luta por trás do sucesso.

Se teu sonho é ter essa experiência de viver no exterior, estude sobre o país escolhido, sua gente, sua cultura, sua língua, economia, as regras de imigração, as condições no local, sua própria condição financeira e principalmente emocional.

A mensagem que quero deixar aqui para você leitora é:

não desista dos teus sonhos, mas não caminhe em direção a eles ‘sonhando’. Se prepare para alcançá-lo.

Com todo meu carinho.

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