O que fazer para “não deixar a peteca cair”, quando se fala em automotivação? Surpreendentemente, a ciência tem respostas.
É muito comum no mundo corporativo falarmos sobre o valor e a importância de motivar os empregados, as equipes, os vendedores e os clientes. Raramente fala-se em automotivação. O que é um erro, porque motivar a si mesmo é tão ou mais importante do que motivar os outros. Motivar pode ser visto como “mover” e Automotivar como “avançar”.
Ser automotivado é ir além por vontade própria, sem a necessidade de ser empurrado e incentivado. É lutar por tudo o que acredita, pelas realizações pessoais e pela conquista de seus objetivos. Em outras palavras, é “não deixar a peteca cair” e continuar seguindo em frente.
Mas, como fazer isso? Quais os segredos da automotivação?
Edwin Locke, psicólogo e professor de Liderança e Motivação da Universidade de Maryland, EUA, comprovou, cientificamente, que a automotivação é factível. Aqui vão sete poderosas sugestões:
- Tenha um objetivo – Segundo a pesquisa realizada pelo Prof. Locke, quando há um objetivo estabelecido as pessoas trabalham com mais dedicação e esforço. Ou seja, diga a si próprio: “vou fazer o meu melhor para…”.
- Identifique a sua paixão – Pode parecer clichê, mas quando fazemos algo com paixão o resultado é, claramente, melhor. Obviamente que, no percurso em busca do objetivo, nem tudo será “apaixonante” de se fazer, mas ser movido por algo mais forte nos ajuda a executar melhor até mesmo as atividades entediantes
- Seja otimista – O otimismo tem uma força poderosíssima. De acordo com a neurocientista Tali Sharot, “uma mente otimista pode mudar tudo o que é feito diariamente e isso pode mudar o futuro“. Encarar as dificuldades com otimismo, buscando enxergar o lado bom ao invés de sempre ver o lado ruim, traz mais motivação para buscar o que se espera.
- Tenha foco – Outro ponto que pode parecer batido, mas pesquisas comprovam que quando há muitas prioridades não se tem prioridade alguma. Muito mais efetivo ter um ou dois objetivos a buscar (nunca mais do que três). Com isso aumentam as chances de que os objetivos sejam alcançados, o que, consequentemente, traz mais motivação ainda para continuar.
- Evite pessoas baixo-astral – Cientistas comprovaram que as pessoas que nos rodeiam têm forte influência em nosso comportamento. Claro que é importante respeitar a diversidade e as diferentes opiniões, mas ter pessoas motivadas ao seu lado ajuda a manter a moral lá em cima.
- Seja persistente – Seja qual for o objetivo, é muito comum ficar desmotivado quando as tentativas iniciais não trazem o resultado que esperamos. Ninguém disse que seria fácil, mas encarar os fracassos de maneira positiva mantêm a força e motivação para seguir em frente. “se a peteca cair pegue-a do chão e continue jogando”.
- Comemore cada conquista – Na busca constante por atingir determinados objetivos, muitas vezes, deixamos de lado a comemoração de cada simples conquista. Psicologicamente, celebrar cada passo do caminho nos mostra que estamos no caminho certo. E isso nos motiva cada vez mais.
Enquanto lia os citados estudos, sobre os quais comentei, me peguei pensando: “mas não seriam simples estas sugestões?” ou “seriam necessários várias estudos para chegar a tais conclusões?”.
Ao buscar respostas encontrei inúmeros exemplos de pessoas com as quais convivo e que comprovam o impacto do positivismo na automotivação.
Ao refletir mais profundamente, decidi olhar para a minha história de vida desde a época de universidade, quando tudo era movido por sonhos e objetivos.
Engraçado identificar como o fato de ter foco me ajudou a trilhar o meu caminho e quanta faltou me fez celebrar as pequenas conquistas e, melhor ainda, o quanto a paixão pelo que faço me contagia a continuar jogando, mesmo quando deixo cair a peteca.
Até a próxima.
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