Sabemos que no mundo atual, as organizações cada vez mais buscam ter em seus quadros profissionais que mostrem no seu perfil a capacidade de resiliência. Mas o que é Resiliência?
Diante da velocidade das informações, desafios, pressão, constantes mudanças e adversidades da contemporaneidade, as organizações entendem como cada vez mais necessário terem colaboradores que apresentem esta capacidade de superação – resiliência – no dia a dia, para seguir em frente após os insucessos, frustrações e mudanças de cenário.
A resiliência, é um atributo que tem origem na Física e pode ser entendido como uma força de resistência e de recuperação, que faz com que os elementos voltem ao seu estado original, quando determinadas forças deixam de atuar.
Na Psicologia, a resiliência é definida como a capacidade do indivíduo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão diante de situações adversas.
Alguns autores, acreditam que, nas organizações, a resiliência está na tomada de decisão, quando alguém se depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer ou superar algo.
Assim entendido, pode-se considerar a resiliência como uma combinação de fatores que proporcionam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Para Haim Gruspun (2006), resiliente é o indivíduo que submetido a traumas, estresses ou catástrofes, se recupera psicologicamente e não se torna vítima.
Este autor focaliza a importância de promover potenciais indivíduos resilientes, o que deve ser praticado e desenvolvido, se possível, desde a primeira infância.
Segundo ele ainda, todos nós temos esta capacidade, qualquer um de nós pode se tornar resiliente. O desafio está, justamente, em encontrar o caminho para promover a resiliência nos indivíduos, comunidades e organizações.
As pesquisas nos mostram que pessoas altamente resilientes têm forte senso de autonomia, autoeficácia e pensamento flexível. Mostram também uma capacidade para resolver problemas, pensando de forma crítica e alternativa, procurando soluções para as necessidades ambientais e buscando adaptação.
Essas pessoas têm forte senso de identidade e uma autoestima positiva. Apresentam independência e autocontrole. O indivíduo resiliente confia no futuro, mostra-se persistente e otimista.
E você, como se percebe em relação a esta competência, no seu dia a dia, seja no trabalho ou na vida pessoal, diante de imprevistos ou quando tem que lidar com as situações mais difíceis e de pressão?
Pela nossa experiência, através do processo de coaching, com a ampliação da autopercepção e do autoconhecimento, diante das situações em que o indivíduo se percebe resiliente e não resiliente, o coachee poderá identificar as barreiras e limitadores que podem estar por trás destas últimas situações.
Neste momento, o processo de coaching pode ser uma ferramenta importante para rever estas situações e as crenças limitantes e ressignificá-las em crenças fortalecedoras, trazendo novas possibilidades de ação para desenvolver um comportamento mais resiliente.