Cada vez mais as pessoas estão procurando ter atividade profissional que lhes traga satisfação, realização, felicidade. E as Organizações, por outro lado, atentas a esse movimento, constatam que funcionários felizes são mais produtivos.
Mas, ainda há muita gente que se sacrifica em empregos massacrantes, fazendo coisas das quais não gosta, não acredita, não domina, não concorda, perdendo a paz e até a saúde física e mental. E pior: acha-se acorrentada a esse “destino”, pois não vê como abrir mão de sua profissão, de sua carreira!
Outra situação é a de quem está disponível no mercado, à busca de emprego, e só vê isso à sua frente: emprego. Como este está escasso ultimamente, e a dificuldade de conseguir um é enorme, a tendência é a pessoa desanimar, chegando às raias da depressão, do desespero.
Primeiro ponto: NINGUÉM PRECISA DE EMPREGO!
Absurdo?
Então reflita sobre isto: as pessoas precisam de TRABALHO e REMUNERAÇÃO.
Certo?
A forma como isso vai acontecer, varia: concurso público / nomeação, regime CLT, PJ (as MEIs facilitam bastante isso), prestador de serviço, cooperativa de trabalho, etc.
Segundo ponto: é preciso ABRIR O LEQUE DE POSSIBILIDADES de ter trabalho e remuneração!
O desenho inserido neste texto, inspirado por obra de Richard N. Bolles, e fundamentado em trabalho de Jean-François Chanlat (Professor da École des Hautes Études Commerciales – Canadá) apresenta, de forma esquemática, as 4 principais Alternativas de Carreira. Complementamos esses estudos com as suas subdivisões:
- Carreira Burocrática (Organizacional) – pode ocorrer em Empresa Privada, Empresa Pública, ou numa ONG / OSCIP (em atividade profissional, remunerada);
- Carreira Empreendedora – pode se desenvolver em Negócio Próprio ligado à sua profissão (ex.: um médico que tem um hospital) ou Negócio Próprio que nada tenha a ver com a sua profissão;
- Carreira Especialista (profissional liberal) – compreende as atividades de Consultoria, Assessoria, Docência, Consultório / Escritório, Pesquisa;
- Carreira Sociopolítica – compreende as carreiras Militar, Política, Religiosa, e as atividades assistenciais, enquanto voluntariado.
Com essas alternativas todas é possível, a partir de um profundo mergulho em você mesmo, em sua história, suas competências e potenciais, seus sonhos, responder àquela pergunta clássica: “O que você quer ser quando crescer?”
É a partir daí que se desenha o Planejamento Estratégico de Carreira, e que você se torna – efetivamente – o GESTOR DE SUA CARREIRA. Não dependa mais de outros; não dependa mais do mercado; assuma a Gestão de sua Carreira, pois:
Ou você tem seu Projeto Profissional,
ou está no Projeto de Outro!