Autorrealização e empreendedorismo
A busca da autorrealização, muitas vezes, vem agregada de muitos conflitos internos, desde a escolha profissional e não menos significativo, o que será feito com a formação adquirida pós faculdade.
E será no contexto acima que este artigo será delineado, apresentando um exemplo de case de sucesso.
A princípio o senso comum e as convenções familiares estimulam ao jovem a sensação de que é preciso seguir os passos dos pais, referência familiar e/ou amigos destes. E aqui delineia-se, os primeiros conflitos.
Entender que as escolhas pessoais e profissionais não demandam do outro exige uma longa trilha de maturidade, autoconfiança, autoestima e autonomia, coisas que só aprendemos no decorrer das experiências da vida, e, para poucos, isto é possível.
Há que se entender que não existem culpados sobre as afirmativas acima sinalizadas, sabe-se que pais direcionam seus filhos para a efetiva felicidade, esta sempre será a melhor das intenções empreendedoras referentes à família.
Ocorre que a autorrealização, em algum momento será identificada, é o que de fato se espera. E neste momento brilha uma intensa e vigorosa força que irá emanar em nossas escolhas, eis que aqui surge o empreendedor nato desta narrativa.
Para melhor compreensão deste case de sucesso, será contextualizada uma história breve de uma garotinha que aos 9 (nove) anos decidiu que ao ir para a faculdade iria cursar Direito, a exemplo do pai.
Um certo dia a família estava à mesa do almoço e esta garotinha, vendo os livros do pai na estante, o questionou sobre qual livro deveria ler para ir se adiantando ao ingressar na faculdade, todos riram, e o pai disse que poderia ler o que quisesse.
Ao terminar o Ensino Médio, como previsto o ingresso à faculdade foi no curso de Direito, por ela pretendido aos nove anos.
Formou-se com louvor, teve apoio emocional, financeiro e afetivo, tão necessário durante um curso superior, pelos pais.
Retornando para casa, surge então a angustia da profissão, pois embora tivesse realizado o seu sonho, ainda não encontrava a tal felicidade que esperava para tal.
Sempre foi muito curiosa, pesquisadora, inquieta e não era comum a esta, desde a infância, se acomodar diante de algo que não obtivesse respostas que a não convencesse.
Nesta busca da satisfação profissional, compreendeu que em sua essência sempre houve algo de empreendedora.
Relembrou que quando criança criava desenhos e os vendiam na escola, coisa que a mãe só soube quando percebeu que ela chegava em casa com um dinheirinho na bolsinha de lápis.
Indagada pela mãe, disse que vendia desenhos.
A mãe a proibiu de fazer isto, pois parecia que não soava como algo correto, embora seus pequenos desenhos fossem bastante criativos e, a ideia inovadora, afinal logo cedo já pensava de maneira criativa.
Por outras vezes ela era uma daquelas crianças que mais vendiam ingressos na escola para se tornar a rainha da pipoca, e fazia isto com uma alegria e primazia que encantava.
Percebeu que sua essência era empreendedora desde sempre!
E foi diante a estas reflexões e buscas de si mesmo que se descobriu não como advogada, mas como uma empreendedora.
Resolveu então, abrir uma loja de roupas fitness, e começou o seu trabalho com o noivo que também, já tinha uma vasta experiência neste campo e mercado.
Hoje, brilha em uma cidade de Ponte Nova-MG (Zona da Mata) a loja PUMPFIT, e aquela garotinha, se tornou a mais entusiasmada, competente e realizada empreendedora, tornando possível compreender que um para ser realizada e ter um case de sucesso depende de:
- Autoconhecimento;
- Busca da autorrealização;
- Fazer o que gosta;
- Característica do espírito de aceitação da realidade;
- Não precisa ser convencional aos valores que nos impõe;
- Inspiração e aprendizado, nem todas as verdades serão nossas;
- Desenvolvimento pessoal e conquistas;
- Determinação e coragem;
- Preparação.
A vocação natural da empreendedora aqui apresentada, perpassa pela busca de conhecimento e qualificação, haja vista que num mercado competitivo que exige assumir riscos, ter planejamento e monitoramento sistemático cria condições favoráveis para práticas inovadoras.
O surpreendente desta história, é que ela traz atrelada, o comportamento de uma jovem empreendedora que, não apenas queria encontrar o “seu lugar ao sol”, mas que tem trazido para o seu empreendimento algumas questões dantes esquecidas, como:
- O cliente é alguém que não busca apenas um produto, mas que espera acolhimento e afeto;
- O cliente não é visto apenas aquele que traz recurso financeiro, ele espera que seja tratado como alguém da família, sendo recebido, levado até a porta com sorriso sincero;
- A propaganda não é só a alma do negócio, ela deve ser divertida, espontânea e naturalmente criativa;
- Agregar valores humanos ao seu negócio é lembrar que ações em benefício ao outro também devem ser realizadas;
- Amar incondicionalmente o que faz, permite a sua felicidade e a felicidade de todos que estão ao seu redor.
A empreendedora da @pumpfit_store, indagada sobre sua coragem em mudar sua história e escolha profissional nos deixou a seguinte mensagem:
“É preciso buscar o que te faz feliz, isto pode trazer momentos de fortes batalhas, mas dê o primeiro passo para buscar a conciliação com quem você realmente é”.
Ainda nos ensina que para a autorrealização com empreendedorismo é importante ser original, ser uma pessoa de atitude, ação, que em todo amanhecer busque exemplos positivos de vida, sendo este o momento mágico para criar e amar ao que realmente gosta de fazer.