Na semana passada tive contato com a política de trabalho de uma linha de produtos de beleza distribuída por meio de consultoras.
O que mais me chamou atenção foi a regra de ouro imposta para que qualquer pessoa trabalhe com a revenda direta dos produtos. Ela dizia de maneira clara e simples “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você”.
Fiquei refletindo o porquê de uma marca tão bem estruturada usar de um conceito tão simples para estabelecer um padrão de trabalho, já que normalmente utilizamos esse tipo de pensamento quando estamos educando uma criança. Aí cheguei a palavra chave que deveria estar mais presentes em nosso dia a dia: empatia!
Sim! Empatia – a arte de se colocar no lugar do outro. No dia a dia, nada mais é do que ouvir mais o que as outras pessoas têm a dizer, e tentar compreender os sentimentos e motivações que as envolvem. Por muitas vezes, é um pouco mais complicado do que parece. Mas e como trazemos isso para o mundo corporativo?
Ninguém gosta de ser mal atendido ou ficar esperando por um contato que nunca acontece, ou pior ainda, saber que está sendo prejudicado em alguma negociação, não é mesmo?! Você já pensou em como seu cliente se sente? Será que ele se sente importante?
Na maioria das vezes, temos a impressão de que fazemos a coisa certa, respondendo e-mails com atenção, retornando ligações e entregando o serviço/produto contratado, mas nem sempre é o suficiente. Assim como nós buscamos diferenciais para nos destacar na concorrência, nossos clientes também querem se sentir únicos e importantes para nós.
É preciso ter certeza de que cada cliente está recebendo um atendimento singular, assim como nós gostaríamos. Não basta entregar o que foi contratado. É preciso ir além e oferecer uma experiência única.
E é sempre bom ter certeza do que está sendo feito, verifique se o que produto/serviço que você oferece está realmente trazendo o benefício para qual foi vendido e principalmente, realize pesquisas de opinião frequentemente.
E no fim das contas, talvez o segredo do sucesso seja lembrar dos ensinamentos da infância.