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A Culpa materna!

A Culpa materna!

O que as mudanças de comportamento das mulheres contemporâneas influenciam no estado emocional de mulheres e mães?

A culpa materna é um fenômeno psicológico e social que envolve sentimentos de inadequação, autocrítica e preocupação excessiva.

Esses sentimentos podem surgir de várias fontes, como pressões sociais, expectativas irrealistas, comparação com outras mães, mensagens conflitantes sobre o que é ser uma “boa mãe” e preocupações sobre o bem-estar e o desenvolvimento das crianças.

A culpa materna muitas vezes se manifesta quando as mães se sentem incapazes de atender a todas as demandas e expectativas em relação à maternidade, seja no que diz respeito à educação, disciplina, alimentação, desenvolvimento emocional ou outros aspectos da criação dos filhos.

Isso pode levar as mães a se culparem por decisões que tomaram, por não serem perfeitas ou por acreditarem que estão prejudicando o desenvolvimento de seus filhos de alguma forma.

Entender e reconhecer a culpa materna é importante para ajudar as mães a lidar com esses sentimentos de maneira saudável e construtiva.

Isso pode envolver práticas de autocuidado, busca de apoio social, desenvolvimento de expectativas realistas, desafio de pensamentos negativos e aceitação de que nenhuma mãe é perfeita.

É fundamental que as mães saibam que é normal ter dúvidas e preocupações, e que elas não estão sozinhas em suas experiências.

Freud (1930), define o mal-estar na civilização sendo essencialmente sensação de culpa e o caracteriza como o maior entrave ao projeto de civilização.

O que se delineia sob a análise freudiana do mal-estar é o impasse do sujeito e sua impossível adequação ao ideal de universalidade que lhe é imposto pelo outro.

Ou seja, podemos dizer que este estado de sofrimento tem relação direta com a forma que somos impactados pela fala do outro, por isso se faz necessário o autoconhecimento e clareza sobre as decisões que a mulher dos tempos atuais deseja tomar.

Não será possível atender todas as demandas, e tudo bem.  

Por mais que a sociedade romantize essa ideia, que podemos e ou que devemos ser tudo, isso tem nos adoecido.

Não podemos, não aguentamos e isso é natural no ser humano de carne.

Precisamos pensar no luto derivado dessas escolhas ao decorrer de nossas vidas, luto este que estará atrelado às escolhas que envolvem até mesmo a saúde mental de nossas mulheres.

Por isso, se faz mais que necessário que haja discussões onde haja a ampliação de visão de cenários sociais que deixam as mulheres vulneráveis ao adoecimento psíquico.

Falar sobre ideias e pensamentos que estão deixando as mulheres sobrecarregadas, e o quanto esses cenários são propícios ao adoecimento emocional e físico delas.

Para acesse meu Instagram: @brunarodriguespsicologa

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Bruna Rodrigues de Sousa

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