A síndrome da impostora

A síndrome da impostora tem influenciado mulheres

O conceito foi criado por duas psicólogas clínicas norte-americanas Dra. Pauline Rose Clance e Suzanne Imes, no final da década de 1970

A síndrome da impostora tem influenciado mulheres nos mais diversos âmbitos profissionais, geracionais e contextos em que estão inseridas.

Um conjunto de sentimentos que reúne medo, dúvida, apreensão, auto insuficiência, não pertencimento, e um ciclo de ansiedade pós-sucesso definem bem a síndrome da impostora.

Apesar de bem-sucedidas e do alto nível de desempenho atingido em diversas atividades sejam elas acadêmicas, negócios ou empreendimentos, muitas mulheres experimentam sentimentos de negação disso.

Acometidas pela síndrome acreditam que seu sucesso decorre de sorte, acaso ou até mesmo de uma ação divina, e sofrem com o medo de que suas conquistas não tenham sido fruto efetivo do seu trabalho, competência ou talento.

A tese principal do livro “El Síndrome de la Impostora”, das autoras Elisabetch Cadoche e Anne De Montarlot, afirma que essa sensação de inadequação perpétua, de sentir-se pouco preparada para assumir uma responsabilidade seja ela qual for, é feminina e transversal.

Diversas especialistas afirmam que a síndrome da impostora é sistêmica e faz parte do arcabouço patriarcal: as mulheres são condicionadas com a socialização – se espera delas menos agressividade e uma ambição menos óbvia – e por sua vez não são representadas no âmbito do poder. Em consequência disso mulheres se autoexcluem e deixam de ocupar espaços que poderiam caber a elas.

Existem, entretanto, vozes que questionam a ênfase nessa questão. “A síndrome da impostora dirige nosso olhar às mulheres, em vez de centrar-se em consertar os locais de trabalho”, argumentam as ativistas e jornalistas Ruchika Tulshyan e Jodi-Ann em um artigo na revista Harvard Business Review.

A chamada síndrome da impostora, não é uma espécie de patologia psicológica: deve-se a que o sistema está projetado para excluir as mulheres, principalmente se não são brancas, de classe média e de capacidades padrão, e é diagnosticada especialmente em entornos tóxicos que valorizam o individualismo antes das conquistas coletivas.

 A importância do autoconhecimento

Compreende-se que assumir desafios e inovar gera medo. O autoconhecimento é fundamental para se ter plena consciência das habilidades que precisam ser desenvolvidas e ajuda a manter o foco, entender que a capacidade de gestão está em constante desenvolvimento e que você é merecedora dos bons resultados que colheu até agora.

Para piorar, a síndrome da impostora e o perfeccionismo muitas vezes andam de mãos dadas. Essas pessoas acreditam que todas as tarefas que assumem precisam ser perfeitamente executadas.

Os perfeccionistas tendem a procrastinar suas atividades, adiando entregas pelos seus elevados níveis de exigência. Tendem a ser obsessivos com detalhes, preparar-se e estudar mais que o necessário, gastando tempo e perdendo a objetividade.

Cuidado com essa atitude, e com as crenças limitantes, como diz o ditado, “feito é melhor que perfeito!”

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