A Voz Profissional

A Voz Profissional como nosso principal instrumento de trabalho

Empreendedora, como está sua voz?

A voz profissional é a voz que é utilizada em nossas atividades profissionais. Você precisa da voz para exercer sua atividade profissional?

Nós empreendedoras nos levantamos falando e passamos o dia falando em várias situações como: telefone, reuniões, conversas, orientações, transmitindo informações, vendendo e, vamos dormir, falando…

Na Pandemia, a nossa voz de empreendedora, se tornou o nosso principal instrumento de trabalho, um grande diferencial competitivo no mercado e nosso principal recurso de comunicação e relações interpessoais.

Além das demandas normais da voz, durante a pandemia, houve um aumento significativo das exigências no uso da voz e em situações adversas. Apesar da sua importância, a voz ainda ocupa o segundo plano nas preocupações das empreendedoras brasileiras.

Estamos muito preocupadas com as incertezas, as perdas em vários contextos, o isolamento social e a pressão permanente com os protocolos sanitários, as novas variantes, as vacinas, todo o empenho para a buscar uma vida mais saudável, com práticas diárias de atividade física, uma alimentação equilibrada, manter-se motivadas e buscar uma vida “normal”.

Esse momento já é considerado por muitos especialistas da área da saúde, um gatilho para o aumento de várias patologias de várias ordens físicas e mentais. Estima-se que houve um aumento de até 30% de casos de síndrome do pânico, ansiedade e depressão nos últimos dois anos no Brasil.

As atividades profissionais através do home office, por videoconferência, reuniões online, participação em Lives, gravações de vídeos, atividades remotas, híbridas e presenciais, vêm exigindo cada vez mais da voz das pessoas, que precisam estar preparadas tecnicamente para a utilização adequada e profissional da sua voz.

Você está com a sua voz preparada?

Não? No contexto de Pandemia, observa-se que muitas pessoas estão utilizando a voz em condições adversas como estresse, ansiedade, ambientes insalubres ou inadequados, sem preparação, aquecimento e outros cuidados necessários para o uso adequado da voz profissional.

Além desses problemas, estamos convivendo e falando há quase 3 anos com as máscaras que, além de dificultar a respiração, abafa a voz, altera o volume, a articulação, a dicção e a projeção vocal.

Esses problemas, além de prejudicar a estética e a sua qualidade da voz, prejudicam a sua compreensão e, assim, exigindo mais esforços, repetição e ampliando o estresse.

Esses desafios estão levando as pessoas a desenvolverem mais os Distúrbios de Voz Relacionados ao Trabalho (DVRT) que, segundo o Protocolo de Complexidade Diferenciada do Ministério da Saúde, consiste em todas as formas de desvio vocal associados diretamente ao uso da voz durante as atividades profissionais. (BRASIL, 2011).

Ao sentirmos essas alterações ou apresentar algumas dessas queixas por mais de 2 semanas, comprometendo nossas atividades profissionais e apresentando ou não alterações orgânicas na laringe, cuidado, você pode estar sendo acometido por DVRT.

Este distúrbio pode provocar mudanças na voz, cansaço ao falar, dores, irritações, tosse, a perda total ou parcial da voz, rouquidão, alterações no timbre ou tom, volume, articulação, dicção, projeção vocal, ritmo, entonação.

As alterações estão sendo potencializadas devido as tensões físicas advindas de estresse, pressões, ansiedade, o uso de mascará, a falta de hidratação que estão diminuindo, comprometendo ou impedindo a atuação vocal e comunicação profissional assertiva.

E os resultados são: aparecimento de vários tiques, vícios e cacoetes verbais que resultam em avaliações, feedbacks, julgamentos e críticas sobre a voz das pessoas que podem comprometer a autoestima e a motivação já começam a aparecer.

Muitas pessoas estão apresentando aversão ao ato de fala, estão se fechando cada vez mais, evitando exposições e apresentações em público. Não é para menos, quem consegue falar com desenvoltura sendo ridicularizado, julgado e criticado a todo momento?

O que fazer?

A voz é a forma mais autêntica de expressão da nossa identidade. Alterações, críticas e julgamentos podem prejudicar as pessoas em várias dimensões físicas, psíquicas e emocionais como gatilhos para traumas e bloqueios.

A solução está na conscientização sobre o funcionamento físico, mental e social da voz e da fala, no conhecimento prático de técnicas de respiração e relaxamento, na avaliação correta, no treinamento personalizado de técnica vocal.

Além disso é fundamental o conhecimento sobre o que vai falar, como falar, para quem falar e onde falar. Nesse departamento, a pesquisa e o estudo são aliados importantes para o desenvolvimento de habilidades para o autocontrole, segurança, confiança e desenvoltura ao falar.

Com nossos 35 anos de experiência em pesquisas, treinamentos, cursos, palestras e atendimentos individuais na área da comunicação e oratória assertiva, desenvolvemos um método próprio denominado #Falamais.

Para o desenvolvimento da voz profissional, contamos com uma equipe multidisciplinar para fazer os atendimentos personalizados, organizar as atividades apropriadas de acordo com as necessidades e desejos dos nossos clientes e alunos/as.

As atividades mais procuradas atualmente são:

  1. Conhecimento sobre a voz profissional – que corresponde a informações e consciência sobre a utilização da voz no campo profissional de forma adequada.
  2. Análise vocal – onde detectamos os problemas, as dificuldades a serem trabalhadas, as potencialidades a serem ressaltadas e valorizadas.
  3. Treinamento vocal – corresponde a um conjunto de atividades, exercícios, oriundos da técnica vocal, que alinha o desenvolvimento vocal, através da estética vocal e dos cuidados com a voz.

Deixo aqui 5 dicas importantes para você manter sua voz em dia:

  1. Hidratação permanente – tomar muita água; tenha sempre com você uma garrafinha com água; enquanto está falando, tome água; parou de falar, tome mais água e, quando retira a máscara, respira profundamente e tome mais água;
  2. Aquecimento e técnica vocal – assim como um atleta precisa aquecer e alongar o corpo, nós precisamos aprender a aquecer e desaquecer a nossa voz;
  3. Respeitar o nosso principal instrumento de trabalho – trate sua voz com carinho, fale no volume e tom corretos, não grite; evite alimentos condimentados, industrializados, gordurosos, refrigerantes e o uso excessivo da voz em condições adversas;
  4. Uso de máscara é obrigatório para sua proteção e dos outros – teste várias máscaras e escolha as que mais facilitam a respiração, que não abafem sua voz, quando estiver usando a máscara, procure caprichar bem na articulação, dicção e na projeção vocal;
  5. Evite falar em ambientes ruidosos e insalubres – é reponsabilidade do empregador/a avaliar o ambiente de trabalho, oferecer aos seus colaboradores um ambiente confortável, limpo, agradável, livre de ruídos, realizar campanhas de conscientização, prevenção, treinamentos e fornecer os EPI apropriados quando necessário. E aos colaboradores cabe a responsabilidade de fazer valer essas iniciativas participando ativamente, mudando os hábitos, utilizando os instrumentos de proteção e contribuindo para que todos/as tenham saúde e qualidade vocal.

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