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Amor romântico idealizado: mito ou realidade?

O amor romântico sempre foi idealizado principalmente pelas mulheres. O sonho de encontrar o príncipe encantado é o que representa a grande idealização feminina, ou seja é o que traduz o tipo de amor perfeito que as mulheres buscam encontrar em suas vidas.

Encontrar o homem perfeito significa, também, vivenciar todo o romantismo que somente esta pessoa especial pode oferecer. Assim, o amor romântico, homem perfeito e príncipe encantado estão profundamente interligados. Porém, será que tudo isto existe, já existiu ou somente não passa de um mito que despertou e ainda desperta nas mulheres muitas ilusões e fantasias a respeito dos homens e do amor?

Penso que o amor romântico existiu, existe e sempre existirá, pois, o verdadeiro amor é romântico por sua própria natureza. Porém, penso que a idealização que gera as fantasias e as ilusões é o que deve ser questionado. Será que o mito não se encontra exatamente neste ponto? Será que as situações imaginadas sobre o amor romântico não são as causadoras da ideia de que ele não existe?

As mulheres são muito sonhadoras. Assim que conhecem um homem para se relacionarem, já começam a processar expectativas e a estabelecerem objetivos a serem vividos numa possível relação amorosa romântica. Sonham com comportamentos e situações românticas onde se veem sendo tratadas como a mulher ideal, como a mulher que o homem sempre sonhou. Na realidade idealizam aquilo que elas pensam que deveria acontecer num relacionamento perfeito, e transferem isto para a relação projetando suas expectativas para o homem.

Neste momento, pode ocorrer um choque de realidades e, caso não haja maturidade de ambas as partes, o relacionamento pode não se sustentar vindo a ser rompido, gerando frustrações, decepções e desilusões.

Penso, como já disse, que existe sim o amor romântico e que existe sim homens românticos que gostam de presentear suas amadas, gostam de enviar flores, de marcarem encontros especiais, jantares especiais, noites memoráveis. Gostam de serem educados, gentis e de surpreenderem as amadas sempre com pequenas demonstrações de carinho e de amor.

Mas, será que as mulheres pensam que o amor romântico é somente isto? É viver uma relação do tipo príncipe encantado que se encontra com sua Cinderela? Será que as mulheres são tão sonhadoras que gostariam de viver uma relação tipo “uma linda mulher” vivida pela atriz Júlia Roberts no filme do mesmo nome? Será que as mulheres ainda acreditam que viver um amor romântico é querer que sempre este amor seja intensamente romântico todos os dias?

Penso que não. Penso que as mulheres de hoje querem sim encontrar homens que queiram viver um amor verdadeiro, um amor romântico, porém com o “pé no chão”, ou seja, relacionamentos gostosos, acolhedores, interessantes, profundos, preenchedores e ainda com momentos intensos, apaixonantes cheios de momentos especiais onde o cenário inspira o romantismo.

Penso, ainda, que as mulheres de hoje querem e buscam viver o amor a dois, porém, estão preocupadas e centradas na vontade de construírem suas vidas junto a seus companheiros. Isto significa que o amor romântico de hoje é de responsabilidade dos dois e não somente do homem para com a mulher. Porém, ainda existem certos hábitos românticos que, ainda bem, não mudaram totalmente como: o homem enviar flores com uma declaração de amor, ou de pedido de desculpas para a amada; de pedi-la em casamento; de abrir a porta do carro para ela entrar; de dar primeiro a passagem para ela dentre outros.

Está nas nossas mãos vivermos este novo amor e não deixarmos que o mesmo desapareça por se acreditar que a mulher de hoje é aquela que não acredita mais no amor romântico. Nós mulheres somos românticas na nossa essência e ainda esperamos viver por muito tempo o amor romântico como realidade e não somente como uma história mítica que um dia nós ouvimos alguém contar!

 

Ramy Arany

Co-fundadora do Instituto KVT e do Instituto KVT Desenvolvimento da Consciência Empresarial é Assistente social, Escritora dos livros Eternamente Ísis – O retorno do feminino ao Sagrado e Visão Gestadora – A visão em teia. Terapeuta comportamental, na linha da consciência. Especialista na Liderança feminina e na consciência feminina, relacionamentos e maternidade. É também palestrante nestas áreas.

Site: www.kvtfeminino.com

E-mail: [email protected]

 

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Ramy Arany

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