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As máscaras do marketing pessoal.

Nos dias atuais a palavra marketing não é mais restrita ao meio acadêmico ou profissional das áreas relacionadas à administração de empresas. Nas últimas décadas a atuação do profissional de marketing vem se ampliando de forma extraordinária para todas as áreas do conhecimento, onde existir oferta e consumo.

Graças à evolução tecnológica dos meios de comunicação e das redes sociais, o marketing chegou às diversas rodas sociais, não ligadas necessariamente às atividades comerciais. Todo profissional acaba fazendo uso dessa ferramenta, às vezes de forma não proposital. Mas, para alcançar os benefícios oferecidos, é necessário utilizá-la de forma correta.

Em sentido amplo, marketing é um conjunto de técnicas utilizadas para agregar valores a bens ou serviços ofertados no mercado, de forma a maximizar seu consumo, promover o crescimento de determinada marca, aliada à satisfação do cliente.

No caso do marketing pessoal, o raciocínio é o mesmo, sendo que o objetivo é agregar valor não a um produto, mas à imagem do profissional. Esta é o verdadeiro produto a ser consumido pelo mercado e não deve se restringir a uma linda embalagem, sem um conteúdo de qualidade. A imagem é importante, mas não é o suficiente.

O marketing pessoal envolve tanto a imagem pessoal quanto a profissional. Não basta, portanto, vestir-se bem e de forma adequada no ambiente de trabalho, mas, para ter sucesso, o profissional precisa demonstrar que possui os requisitos exigidos para determinado cargo ou função.

Importante dizer que não se pode separar imagem pessoal da profissional, pois estão interligadas. Nos dias de hoje em que todos têm acesso às redes sociais, é preciso demonstrar uma boa imagem dentro e fora da empresa. Do contrário, a credibilidade profissional pode ficar comprometida. Portanto, é importante divulgar informação de qualidade, em conexão com a área profissional que atua e com o nicho de mercado a ser atingido.

Adentrando no tema especificamente, ressalta-se que o marketing pessoal não comporta máscaras. A expressão muito utilizada, esse é só marketing, se refere aqueles que sabem fazer uma propaganda atraente e sedutora de si mesmos, mas que não é verdadeira. São profissionais que não comunicam a verdade. Parecem, mas não são.

É preciso cumprir o que se propaga que se faz. Tirar a máscara. Ser verdadeiro e mostrar seus próprios talentos. Não delegar suas obrigações a ninguém. Não propagar aquilo que não fez, mas sim, delegou para outro fazer.

Em se tratando de marketing pessoal, sua marca é seu próprio nome. É preciso valorizar seu nome e construir uma marca própria, verdadeira, real, autêntica, de forma que sua imagem seja associada à atitudes que inspirem confiança, comprometimento, educação, probidade, trabalho efetivo, resultados, disciplina, organização, etc.

O marketing pessoal precisa vender a verdade. Não deve ser baseado apenas na boa aparência e apresentação, muito menos em falsas informações postadas nas redes sociais, como fotos em eventos demonstrando sucesso e posição ainda não conquistados. O marketing vazio não se sustenta por muito tempo. E quando caem as máscaras, o profissional perde a credibilidade, muitas vezes definitivamente.

As técnicas de marketing pessoal objetivam fazer com que o profissional seja visto pela organização ou clientela. Importante frequentar eventos ligados à sua área de atuação, participar de reuniões sociais dentro e fora da organização e divulgar seu trabalho e suas conquistas. Aquele ditado de que quem não é visto, não é lembrado!, é verdadeiro, mas, não se trata de aparecer de qualquer forma, como bajulador, por exemplo. Utilizar as relações de amizade ou afetivas para ter sucesso na empresa ou no mercado também é uma escolha arriscada, que pode resultar numa imagem definitiva de incompetência.

O importante é buscar desenvolver qualidades como liderança, capacidade de motivar pessoas, especializar-se, saber trabalhar em equipe, administrar conflitos, valorizar as conquistas e não focar apenas no que ainda falta ser alcançado, apresentar resultados concretos, inovar com projetos e estudos, ser otimista, bem-humorado, contribuir para um ambiente acolhedor, transmitir boas energias, assim como, demonstrar sempre quais os resultados positivos se pode oferecer para a organização, e não ficar apenas esperando benefícios que a empresa possa trazer.

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Paula Maciel

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