Audiovisual

Audiovisual e o Empreendedorismo feminino

Prêmios e indicações “3 prêmios internacionais com a série a Turma do Sextou”

Audiovisual – Onde o Empreendedorismo feminino está cada dia na disputa pela vaga que mais é de domínio masculino. Numa pesquisa feita pela Ancine no ano 2017, apenas 16% dos 160 filmes brasileiros foram dirigidos por mulheres, nenhuma delas eram negras

Em se tratando de audiovisual, no ano 2016, nenhuma escreveu ou dirigiu os 142 longas-metragens brasileiros. Segundo o estudo apenas 75, 4% dos filmes analisados foram dirigidos por homens brancos, 19, 7% por mulheres brancas, 2, 1% por homens negros.

Na área da animação, segundo um estudo realizado pela USC Annenberg Inclusion Initiative, nestes 12 anos indicou que 3% foram feitas por mulheres. Existe apenas uma cineasta negra, Jennifer Yuh Nelson, que dirigiu a animação “Kung Fu Panda 2”.

Em Hollywood não existe diversidade de gênero, dos 120 filmes de animações de bilheteria 17 % tinha uma protagonista mulher. Dos 13% apresentados apenas 39% eram protagonistas enquanto 12% não eram brancas.

Em relação ao Live-Action 37% eram executivas comparado com 15% de atores e atrizes, com 34% na produção e 20% de produtores executivos.

O filme de maior sucesso, Frozen é da cineasta Jennifer Lee.

Na área de animação no Brasil a radialista, Lygia Beatriz C. Carretero, e a pedagoga Beatriz de Noronha Sartorelli, representam o público feminino. Ambas moram em São Paulo.

As duas formam grupo com o Jean Chambre e Lucas Daniel, da Turma do Sextou que é destinado com foco no infantil.

Sob a produção do jornalista e radialista Adriano Santos, o programa se encontra atualmente na plataforma de streaming Amazon Prime como a Amazon e Youtube.

As duas têm um grupo na Rádio Cultura FM, de Chapadão do Sul – Mato Grosso do Sul, toda sexta-feira às 11 horas.

Para poder acompanhar ao vivo, os episódios estão disponíveis no aplicativo de música Spotify, na categoria podcast.

Em setembro do ano 2020, estrearam um programa para crianças no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Através do evento promovido pela Pinewood Studios, no festival online First Time Filmmaker Sessions que foi realizado via Vimeo On-Demand, as duas concorreram na categoria de “melhor curta-metragem”. Não é a primeira vez, no ano de 2020 que as duas concorrem no mesmo festival com o episódio “Abre a Farmácia”.

Lygia e Beatriz com “A Turma do Sextou” tem versões legendadas na Amazon Prime do Japão, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. E já somam duas temporadas com mais de 800 mil visualizações no canal no YouTube.

“O mercado audiovisual é bastante competitivo, uma área que tem que se esforçar muito para conseguir chamar a atenção do público. Demorou um tempo para conseguirmos os seguidores e inscritos que temos hoje, mas valeu muito a pena. A Turma do Sextou conseguiu alcançar mais de 950 mil views no YouTube, além de estar disponível na Amazon de países como: Estados Unidos, Reino Unido, Japão e Alemanha. Nós nos sentimos muito gratas por todos que nos ajudaram a crescer e estamos nos esforçando cada vez mais para que o nosso desenho fique cada dia melhor, chamando mais público e compartilhando histórias que amamos escrever”, diz Lygia Beatriz.

Eu acredito que o mercado audiovisual ainda dá preferência ao homem, dá para notar que muitas séries e filmes ainda levam algumas características que algumas desagradam as mulheres. O que mais gosto no sextou é que ele é feito para todos, seja jovem ou não, seja o público masculino ou feminino… É para todos se divertirem” acrescenta Lygia Beatriz

“Já fomos indicados a 3 premiações internacionais e foi uma grande alegria ver que uma obra escrita por você é valorizada em outros países. Estamos trabalhando para que o sextou chegue cada vez mais longe e em diversos países para espalhar a alegria que tanto gostamos de escrever”, finaliza Lygia Beatriz

No mercado do cinema e suas conquistas como mulher

“O mercado cinematográfico sempre foi dominado por homens. As mulheres fazem parte, mas raramente são as que criam/dirigem um filme ou animação. Então estar presente nisso, faz eu me sentir muito honrada. Sinto que estamos deixando um pedacinho de nós para o mundo e para o futuro. Produzir algo que realmente faça sentido e mude alguém de alguma forma é (e posso falar por todos, acredito) que sempre foi o nosso propósito. Nesse momento tão difícil que estamos passando, poder trazer um sorriso para alguém é ótimo”, dia Beatriz.

Sua realização e preferência do homem no mercado

“Uma coisa não anula a outra. Me sinto muito realizada, mas o mercado dá mais preferência para os homens, com certeza. Historicamente somos ensinados que a mulher é “coadjuvante” e o homem é o protagonista. Enquanto a mulher sofre ataques a tudo que decide fazer, o homem é apoiado e glorificado. Mas acredito que poder fazer parte disso é só mais uma prova de que a mente das pessoas está mudando. Estamos ocupando espaços, tendo mais visibilidade, sendo ouvidas, mas ainda temos uma longa jornada pela frente”, diz Beatriz.

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