Costumamos apontar o dedo para os outros quando algo não sai como esperávamos em nossas vidas, autorresponsabilidade é essencial para lidarmos com as situações que nos ocorre, no entanto, geralmente colocamos a culpa no oculto, nos sentimentos alheios, na situação econômica e no governo ou nas pessoas que não vão com a nossa cara, se mantivermos essa postura, estamos dando o controle remoto de nossas vidas em outras mãos.
Passamos a vida inteira culpando as outras pessoas por aquilo que não deu certo em nossas vidas, nos fazendo de vítimas das circunstâncias e das situações.
Foi assim que aprendemos desde crianças e como temos a tendência a repetir padrões de comportamentos, continuamos fazendo àquilo que estamos acostumados, pegando sempre o caminho mais curto, e apontar o dedo é sempre mais fácil do que refletir, reconhecer e mudar.
Já ouvi pessoas dizendo:
“isso não deu certo, porque fizeram macumba para mim”, ou “os meus relacionamentos não dão certo, porque as minhas amigas sentem inveja de mim”, ou ainda, “não fui promovida, porque meu chefe não vai com a minha cara”.
Não quero dizer que essas energias, as que eu citei acima não existam, ao contrário, mas acredite que até nisso somos responsáveis.
Quando baixamos nossos padrões de pensamentos e sentimos raiva, culpa, egoísmo, orgulho, julgamento, entre outros, permitimos que vibrações de baixa frequência se igualem a nós e abrimos a porta para que eventos negativos se apresentem em nossas vidas.
Afinal de contas, não são os opostos que se atraem como muitos pensam, mas sim os iguais; os iguais em energia e frequência. Isso faz sentido para você?
Alguns me contarão histórias de sucesso e outros me contarão histórias de insucesso, não se preocupem todos nós seres viventes temos histórias de sucesso e insucesso em qualquer área de nossas vidas, seja no quesito pessoal ou profissional, o “x” da questão ou o pulo do gato é como você encara cada uma dessas experiências.
Ficar sentado criticando os outros, reclamando da vida, se diminuindo, se vitimizando, justificando seus erros, procurando culpados, não o levará a lugar algum, embora sejam excelentes sabotadores, impedindo-o de ter o poder da sua própria vida.
A primeira vez me disseram que eu era responsável por tudo o que estava acontecendo na minha vida de bom e de ruim foi um choque enorme, bem grande mesmo.
Fiquei irritada, nervosa, dramatizando, chorei achando um absurdo; foi doloroso ouvir aquela verdade. Os resultados positivos eu tinha certeza absoluta que tinha tudo a ver comigo, eu realmente era responsável, mas os negativos, jamais!
Levou certo tempo para a “ficha cair”, e entender o quanto de fato eu era responsável pelos resultados da minha vida.
Foi libertador e muito poderoso tomar consciência dessa verdade, saber e entender que são as minhas atitudes, os meus comportamentos, os meus sentimentos, a forma como eu encaro e sinto a vida é que decidem os meus resultados, e não “os outros”.
A melhor estratégia quando há um evento negativo é esquecer-se de procurar culpados, mas sim refletir qual foi o gatilho que disparou para aquele resultado e se responsabilizar, buscar e entender qual o aprendizado dessa experiência e claro, fazer diferente!
Pessoas inteligentes e de sucesso sabem que são totalmente responsáveis por suas vidas e quando há algo de errado, elas mudam e transformam a sua realidade.
Já ouviram a frase: Faça do limão uma limonada?
Eu costumo acrescentar… só se for limonada suíça, porque já que é para fazer, faremos a melhor, com leite condensado e tudo…
Acredite que é um exercício treinar nosso cérebro a pensar de forma diferente, afinal de contas, pensa comigo, ao ter um resultado negativo e nesse momento você dizer para si mesmo: “Eu sou responsável por isso”.
Claro que não é fácil, é desafiador, tira você do lugar comum, chega dar uma comichão, acelera os batimentos cardíacos, mas eu tenho um recado a você: é um sinal de muita coragem e de muita ousadia.