Em cada primavera vivida
Cada bater de asas desta borboleta
É um segundo de vida que se vai
Cheio de aventuras, desventuras, de viver
De querer, desejar e as vezes ser
Cada uma das cem primaveras que viverei
Segundo o seu desejo
Talvez não seja como anseie
Com a liberdade de voar e amar
Mas será com o coração dedicado
A algo ainda sem nome
Que somente a união de pele
Entre a alva neve e o doce chocolate
Podem descrever neste inverno
Que se faz presente na distância real
E se Deus permitir a borboleta voar
Que livremente vá ao seu encontro
E possa então repousar eternamente
Sobre o seu coração.
Trycia Mello
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