Saúde e sucesso caminham juntos para uma comunicação com assertividade!
Branding vocal é a metodologia que ajuda a perceber melhor a própria voz como a assinatura sonora de quem fala.
O branding é a ciência que estuda, cria, posiciona e organiza estrategicamente uma marca; e a marca é aquilo que fazemos depois de uma queda de bicicleta… risos … brincadeira!
Marca é aquilo que “faz lembrar”.
Marca para o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial)
“é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”.
Para o marketing, marca é um caminho pelo qual se pode gerar oportunidades e um bom relacionamento com o público; para o direito, marca é uma maneira de proteger um bem intangível e garantir os direitos de uso sobre ele (o bem).
Quando abrimos nossa boca, organizamos nossa comunicação a partir das marcas que registramos no decorrer das nossas vidas, nossa voz, representa as ideias que temos a respeito de nós mesmos, nossa linguagem admite padrões ambientais e culturais para que possamos nos fazer entender e nossos valores são evidenciados com nossa coragem ou com a falta dela para nos expor.
O equilíbrio biopsicossocial é o alvo de quem deseja ser assertivo na comunicação.
• Quem nunca foi mal-entendido quando a voz estava rouca/falhando?
• Quem nunca evitou falar devido algum tipo de dor ou insegurança?
Pois é, a plenitude biológica, psicológica e social são as vias que nos favorecem na assertividade da comunicação, ter uma voz sadia, ter boas ideias a respeito de si mesmo (ser gentil) e ter bons olhos para se posicionar no ambiente social facilitam a organização da sua MARCA.
Nos estudos do Dr. Bruce Liptom Ph.D. em Biologia em seu trabalho sobre a epigenética foi possível desmistificar uma ideia errônea, antiga de que nós só usávamos 10% do nosso cérebro.
Há muito tempo, quando analisaram o corpo a partir do entendimento da histologia (ciência que estuda os tecidos – Como as células formam órgãos) notou-se que apenas 10% do cérebro era constituído de neurônios, logo, 90% não são neurônios e, portanto, foram chamadas de células de suporte ou tecidos conectivos e passaram a ser chamadas de células gliais.
Os neurônios eram as células funcionais (10%) e as células gliais eram sustentação (90%).
Dr. Bruce percebeu que estas células eram mais importantes do que pareciam, elas poderiam inibir/ativar neurônios, se conectar com eles e poderiam até, controlar a atividade do neurônio.
Graças a essa descoberta, não estamos mais lhe dando com 10% do cérebro, estamos lhe dando com 100% dele.
E o que isso tem a ver com a marca, com a voz ou com o branding vocal?
O fato de acessarmos qualquer informação em nosso cérebro, não quer dizer que você a acesa o tempo todo; para que o acesso aconteça ele precisa de estímulos, ou seja, quando vivemos em padrões e hábitos nós passamos a utilizar apenas alguns caminhos neuronais e eles acabam tendo preferência em nosso dia a dia.
Carl Gustav Jung, psiquiatra e “pai” da psicologia analítica, descreveu os arquétipos como um sistema representacional que somos capazes de reconhecer de forma automática, sim, automática, portanto, se você modelar sua assinatura sonora para um determinado arquétipo, a assertividade da sua comunicação aumentará e muito caso para você tenha clareza da sua intenção.
Uma marca tem de se transformar em uma experiência sensorial que vai além do que vemos; cheiro, tato, paladar, visão e audição são os meios pelos quais percebemos o mundo e o córtex auditivo é a parte do cérebro que processa informações sonoras.
É a parte do sistema auditivo que interpreta o tempo, harmonia, intensidade e frequência dos estímulos recebidos pelos ouvidos, ele também funciona como um processador das memorias e emoções, devido à proximidade de processamento do sistema límbico, ou seja, ao ouvir um determinado som você acionará uma reação emocional de amabilidade, aceitação, repudio e dentre muitos outros.
“Porque o ouvido prova as palavras, como o paladar, a comida”
Com este breve artigo, minha intenção é fazê-las perceber que com nossa voz, podemos atrair ou repelir a atenção aos nossos projetos, sejam eles, familiares, profissionais, institucionais ou pessoais, a voz da nossa mente que diz que somos fracos ou fortes, tem uma potência, absurda de fixação no seu cérebro e o mesmo acontece com a voz que sai da sua boca quando elogia algum colega ou corrige um filho.
“A vida e a morte estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.”
Ponderando sobre a assertividade na construção da sua marca e assinatura sonora, quero deixar aqui algumas sugestões:
- Simplifique as próprias ideias para que os demais te entendam. Tenha a coragem de ser reconhecido como alguém imperfeito (simplicidade e humildade);
- Aumente seu repertório geral: arte, desenho, música, imaginação esteja aberto para novos ambientes e linguagens pois isso tornara você um orador mais completo e que transite com maestria e respeito em diferentes contextos;
- Esteja atento a intensidade (forte-fraca), a velocidade (Rápida-lenta) e a frequência (aguda-grave) da sua voz. Não julgue sua opinião como importante de mais, colha as opiniões sinceras de quem te escuta e procure modular a partir das necessidades do ambiente.
Dica extra: Profundidade é o diferencial que tornará você especialista e marcante; não haverá novas soluções par quem caminha sempre no mesmo caminho. Seja prudente e seja diligente cada etapa do processo te fará melhor.
Multiplique este conhecimento revisitando e indicando os artigos anteriores que sugerem atividades vocais mais específicas. No que diz respeito a assertividade na sua comunicação Não de desculpas, dê um SHOW!
A você, desejo um show de VOZ!
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