Desenvolvimento Sustentável – Reflexão.

O que é desenvolvimento sustentável? Tenho feito constantemente essa indagação aos participantes de minhas palestras que abordam a temática ambiental e para minha surpresa na grande maioria das vezes não obtenho a resposta   dentro de minhas expectativas.

Falemos um pouco sobre esse binômio.  Pois bem, somos um país que apesar de todas as dificuldades busca sua maturidade nas questões de proteção e preservação ambiental. Infelizmente, temos ainda uma sociedade empresarial voltada exclusivamente para desenvolvimento econômico e sem nenhuma prática de compromisso com as questões de proteção ambiental. O desenvolvimento sustentável nada mais é do que conciliarmos essas duas vertentes crescimento econômico e respeito a preservação e proteção de nossos recursos naturais.

Precisamos mais do que nunca mudar essa realidade, por meio de ações efetivas da sociedade como um todo, precisamos nos comprometermos mais, sairmos do discurso para a prática, visto que mais do que nunca a humanidade está atrelada a esses resultados que envolvem direta e indiretamente atitudes de respeito e consciência do que ainda nos resta da natureza mãe.

O Brasil tem uma legislação ambiental de primeiro mundo, severa, restritiva para quem ousa não a respeitar. Mas a despeito de tudo isso, infelizmente as apostas das empresas são pelo não cumprimento da legislação, acreditando e apostando na ineficiência e na falta de infraestrutura do poder público de fiscalizar e aplicar a normas legais dentro do que ela se propõe na medida que não são cumpridas.

Temos que inverter essa lógica, o momento nos impõe uma visão arejada e atualizada sobre gastos e custos ambientais, ou seja, aquilo que as empresas a princípio têm   como custo financeiro pode-se reverter em grandes benefícios.

Vejam, incorporar valores de respeito ao meio ambiente ao seu produto significa criar um diferencial na sua marca e assim agregar e fortalecer a imagem corporativa da sua empresa perante o mundo globalizado.

Pontuo que o momento é de refletirmos e sairmos do lugar comum pensarmos no direito coletivo, difuso e homogêneo, que devem ultrapassar os limites do direito individual, para obtermos mais qualidade de vida, ou seja, respirar ar puro e termos um meio ambiente ecologicamente equilibrado, pensando principalmente no legado que vamos deixar para as nossas futuras gerações.

LeniFinalizo, contando uma passagem extremamente gratificante na minha peregrinação como palestrante, estava ministrando um curso para uma empresa no interior de São Paulo, e de repente recebo a visita inusitada e ilustre de um tucano, vindo diretamente da natureza. Lógico que meu sentimento foi de êxtase!  Afinal, era como se aquele pássaro colorido, exuberante me agradecesse por estar pregando e advogando em seu nome.

 

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