Coerência nas escolhas: Na vida, o que é mais importante para você? Esta frase tão impactante e que desperta na gente a dúvida sobre o que escolher, em geral é respondida por todos nós com valores iguais.
Embora sejamos tão diferentes, quem não responderia saúde, paz, família, felicidade, alegria, harmonia…
Em um Summit de Orgânicos recentemente, uma frase citada pela palestrante ecoa até hoje na minha mente. “Porque criamos coletivamente um conjunto de resultados que individualmente ninguém quer?”
Questionamento de Otto Scharmer, professor titular do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts).
Ele preside o programa MIT IDEAS para a inovação intersetorial, que tem como objetivo auxiliar empresas, governo e sociedade civil a inovar em todos os níveis do sistema.
Interessante pensar nisto. Se queremos saúde para nós, para nossa família humana e de quatro patas, por que ainda escolhemos alimentos que na sua produção se utilizam de pesticidas que podem trazer riscos à saúde do agricultor que o produz?
Sabe aquela regrinha básica de humanidade “o que não quero para mim, não quero para o outro”, acaba soando um pouco vazia e distante da vida prática.
Podemos expandir o mesmo raciocínio para todos os setores das relações humanas. Produzimos pequenos efeitos diariamente com escolhas individuais e que impactam fortemente no coletivo.
O autor atribui à causa dos resultados coletivos indesejados à desconexão de nossas relações sob três aspectos: eu comigo mesma, eu com o outro, eu com o planeta.
Vale a reflexão. Nada como a empatia para nos reconectar com o outro.
Quando fazemos este exercício nos tornamos mais conscientes de nós mesmos e da nossa responsabilidade na construção do mundo que queremos.
A vida é abundante e farta. E é construída por mim, por você, por nós.
Gratidão pela leitura
