A importância do controle de custos para o MEI e Microempresário.

Em tempos de crise econômica, as empresas buscam criar competitividade através da redução de preços e para isso recorrem à redução de custos.

Mas como fazer corretamente essa redução?

Devido à falta de conhecimento técnico, muitos empresários não possuem um controle de custo correto, e quando o cinto aperta reduzem os investimentos de áreas que acabam prejudicando ao invés de auxiliando a empresa.

A partir de um bom gerenciamento de custos, a organização, vem a ter maior controle de seus gastos e identificar onde pode investir, eliminar desperdícios, entre outras ações.

Primeiramente é importante separar os custos da empresa dos custos pessoais.

É importante estipular um valor fixo para o empresário, que muitas vezes é o administrador, funcionário e tudo mais dentro da empresa.

Busque estabelecer o valor de “salário” trabalhado no mercado, como se realmente você fosse pagar um funcionário.

Caso você utilize bens pessoais para a atividade do negócio, é necessário ser ressarcido por isso até que a empresa tenha condições de obter tais bens com se próprios recursos.

Ou seja, você está locando ou emprestando seus bens e deve receber por isso, caso não opte colocá-los como investimento para a empresa.

Conforme a contabilidade de custos temos 4 tipos de gastos dentro da empresa:

Custo – Representa todos os custos que envolvem a produção do produto ou serviço que a empresa oferece. Ex.: Luz, maquinário, matéria-prima, e no caso de prestação de serviço, a mão de obra.

Despesa – São os custos que ocorrem para a administração do negócio. Ex.: Aluguel, Tarifa Bancária, Quilometragem, etc..

Perda – É tudo que é gasto sem planejamento algum e que não terá retorno devido a falhas no processo produtivo.

Desperdícios – São os gastos extras no processo produtivo, que não causa prejuízo na qualidade e nem diminuição na quantidade do produto.

Para tornar o controle de custos mais fácil, anote todos seus gastos dentro de um mês, tanto pessoais quanto os que ocorrem dentro da empresa, separe isso dentro do fluxo de caixa por tipo de despesa, por exemplo: alimentação, combustível, matéria prima, mão de obra, imposto, tarifa bancária, juros bancários e assim por diante.

Lembrando que você só irá colocar o que você gastou com o dinheiro utilizado por recursos adquiridos com seu negócio, se você utiliza dinheiro de aplicações deve “transferir” para o fluxo da sua empresa esse valor.

Com esses valores você consegue identificar como estão distribuídos seus custos. E pode inclusive criar centros de custos (áreas onde cada custo se enquadra).

Isso independe do tamanho da empresa, pois é importante a departamentalização dentro de qualquer empresa. Ela é indispensável para quem quer controlar melhor seus custos e distribuir corretamente seu lucro.

Com essas informações você terá uma visibilidade maior de como está aplicando o preço de venda, se realmente está tendo lucro e onde pode reduzir custos para fazer sua empresa ser mais competitiva e alavancar vendas!

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