Maturidade – Seguindo os desejos do coração

Durante toda a minha vida tenho me perguntado acerca do que poderia ser de fato sinal de maturidade. Há quem afirme que ser maduro é tomar decisões racionais, agir por pura e total racionalidade, abdicando assim do que seria movido pelo lado emocional.

O curioso é que o ser humano é constituído de razão e emoção. O que seria da arte se apenas racionalizássemos acerca de tudo? O que seria da vida se não nos permitíssemos senti-la, vivê-la com tudo o que há em nossos corações?

Posso estar parecendo meio piegas, mas o fato é que se racionalizarmos nos torna humanos, certamente sentirmos, amarmos, chorarmos, emocionarmos, alegrarmo-nos. também evidencia a nossa natureza humana!

Aprendi com a própria vida, ao longo dos anos, que amarmos as pessoas e a vida, pode sim nos tornar mais vulneráveis, mas em contrapartida é também isso que nos torna mais fortes!

Ouvi que ” viver é uma arte”, pois que seja!

O que não se pode é viver uma vida de superficialidades negando a nossa essência e sensibilidade, por crer erroneamente que isso nos tornaria mais fortes.

É preciso encontrar equilíbrio entre razão e emoção. E ouso dizer que se hoje as mulheres têm conquistado grande espaço no mercado de trabalho, isso se deve em grande parte por exatamente terem humanizado o que de certa forma era visto com estranhamento e até certa frieza, na tentativa de sempre deixar imperar a razão!

É evidente que é preciso que façamos escolhas todos os dias e algumas dessas escolhas podem interferir não só em nossas vidas, como de outras tantas pessoas, e é claro que não se pode fazer as coisas levianamente!

Porém, não há como negar que as escolhas que encontram equilíbrio entre razão e emoção, as que realmente nos encantam e nos permitem ficarmos felizes, indubitavelmente, essas mostram-se as mais acertadas!

Se hoje alguém me perguntar o que é maturidade e como ser alguém bem-sucedido, certamente responderei:

Escute mais o seu coração e não perca o entusiasmo infantil. E então, a partir disso pondere racionalmente. Mas, só a partir disso!

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