A mulher de hoje é continuamente desafiada pela quantidade de responsabilidades que fazem com que ela necessite se organizar de forma muito sincronizada entre as tarefas do dia a dia e o tempo.
Desta forma, conciliar filhos, casa, casamento, trabalho, lazer, estudo, etc. e ainda ter um tempo para si mesma demanda uma série de decisões. É preciso saber escolher o que de fato é essencial dentro de um imenso universo que continuamente a ameaça de ser “engolida”.
Penso que a sensação de não conseguir dar conta de tudo e o medo de não conseguir manter o equilíbrio entre o que é vital (trabalho profissional, financeiro, ser mãe presente, a saúde) são conteúdos em comum a todas as mulheres de hoje.
Com certeza, o tempo para cuidar de si mesma, se realizar, descansar, aproveitar o melhor da vida, passear e se divertir é algo que para muitas ainda é um sonho para um dia ser realizado. Assim, mesmo vivendo suas escolhas, a mulher se sente muito sobrecarregada em meio a tantas responsabilidades assumidas. É como se existisse uma parte de todo este universo que ainda pertence somente a mulher e que só ela tem o poder de realiza-la.
Para poder sobreviver a tudo isto a mulher se vê continuamente tendo de decidir aquilo que ela tem ou não tem condições para sustentar. Muitas vezes estas decisões não são tão simples de se tomar, tão pouco significa aquilo que realmente é o que a mulher gostaria de estar fazendo. Uma das consequências disto é a tendência de assumir vários focos de necessidades e depois não dar conta deles ou até mesmo neles se perder.
Para que isto seja evitado, a mulher precisa ser verdadeira consigo mesma, assumir somente aquilo que de fato é essencial, formar um grupo de pessoas para ajuda-la, delegar tarefas a sua “equipe” e cuidar do seu físico, emocional, psicológico e espiritual (religião, fé, etc.).
Para dar conta do tempo é preciso compreender que não se tem controle sobre ele, mas que é possível administrá-lo. Para isto, é fundamental ter foco e sustentar foco. Escolher os focos que de fato são verdadeiramente importantes e reuni-los para economizar tempo e espaço, como por exemplo: os que envolvem os mesmos assuntos, pessoas, os que são do mesmo local, os que exigem a mesma logística, etc.).
Existem duas perguntas que auxiliam muito nesta hora: “O que depende somente de mim para ser feito e, o que outras pessoas podem fazer por mim? ”
Penso que a mulher moderna sabe o que quer e que tem total capacidade e condições para interagir e integrar as várias áreas importantes de sua vida. Os tempos mudam, os costumes mudam, mas, a mulher continua sempre sendo mulher, mãe, companheira e trabalhadora. O bom é ter a consciência de que ser uma mulher moderna significa alegria, bem-estar e realização!