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Os Jogos Vorazes

Os Jogos Vorazes do Amor Sublime Amor…

Todos nós somos energia cósmica, feitos da mesma substância das estrelas, presos dentro de invólucros corporais. Mas, ao invés de estabelecer a troca energética pela energia do Amor Universal pelos chackras físicos o que seria nosso propósito aqui, em vida na matéria, o de estar ligado a receber às bênçãos da Fonte Divina.

Não! Teimosamente insistimos a virar as costas pro óbvio, virar as coisas de cabeça pra baixo, dormir cegos, como morcegos, em cavernas escuras, ao sermos vampiros energéticos a sugar a energia uns dos outros de canudinho, num jogo humano que irá ao eternus… o que vou nomear aqui como chantagem e/ou manipulação energética – se caso não tivermos à luz de Hermes, ao Toque da Alma do psicopompo Alkimico da consciência, à nos iluminar ao relembrar em nós o verdadeiro propósito em estarmos aqui no mundo físico-  nos perderemos no jogo voraz do controle emocional humano.

Assim, eu posso vir a querer ter o papel de “boazinha” e te “cuidar”, em juras de amor, de você pelo resto de sua vida – não pelo desejo de ajuda genuíno o que seria o verdadeiro em árdua lapidação da nossa jornada terrena ao amor incondicional – o Amar sem olhar a quem, sem preencher um formulário de “checklist” prévio de qualificação para se doar e receber o Amor. Mas, posso acabar com toda essa aura benéfica da Magia do Amor ao realizar esse ato sublime visando o meu benefício próprio tramando o que virei a obter de você!

Afinal, somos humanos e viver é uma negociação você pode assim, me dizer afinal, houve um homem que negociou com uma mulher para viemos a este frio, mental e explorador mundo, não é mesmo?

Ao acreditar nessa crença interna, raivosos sem amor ao viver, nos move externamente a exigir, por prova de amor, nossos egóicos caprichos, o amor ao outro 24 horas por dia, já que não sabemos canalizar nosso próprio amor, portanto não nos amamos, mesmo, né?

Assim, como moeda de troca: a material como bens e dinheiro ou a energética espiritual como a gratidão, ao criar uma egrégora de energia das pessoas ao me admirar eternamente, assim prendo à sua energia e de várias outras também, para alimentar o meu falso Ego de Sublime Amor, mas não, a Essência do meu verdadeiro Amor Sublime!

Buscamos fáceis atalhos, por evitar se olhar dentro e reconhecer que nossa sombra dói, e dói, mesmo! É nossa ferida aberta em busca de alívio imediato nos outros, ao elegemos uma persona que necessita de seu contra papel. Assim, a vítima tanto pode ser conquistada e salvada pelo oh! É o Meu Herói! Como levada vendada e silenciada à masmorra pelo seu carrasco algoz como no Mito de Eros.

A pedido de Afrodite, Deusa e Mãe do Amor, por inveja à romântica inocência de Psique, pede que a seu filho Eros que a faça a mais infeliz das criaturas.

Sim, o Amor, a obedece, prontamente, a sequestrando de um penhasco e a levando a outro bem pior: fazendo-a se apaixonar por uma imagem, apenas, a sua casca que em mecanismo de defesa, e não a permite reconhecer à sua real essência, que o faz: o misterioso distante, para não ser atingido por sua flecha que lança, pelo mesmo mal de faz ao outros, e do qual é feito desde sua concepção divina a substância do Amor, que ministra em doses – de um bálsamo suave ao um veneno fatal- dependendo do outro “jogador” inconsciente ou não à sua frente.

Quando conscientes do que irá acontecer num jogo de conquista, intuitivamente, você alerta ao outro quanto ao seu comportamento futuro que nos levará ao penhasco e ouve que são: só tendências astrológicas: dessa vez irei fazer diferente, te diz o misterioso e distante Eros à nossa Psique Feminina que teima em nós habitar romanticamente em pleno Século XXI ao nos fazer acreditar no Verdadeiro Amor, ainda! Bingo! Eureka!

Aí se descobre mais do mesmo: o disco de vinil riscado que toca sempre a mesma música, o mesmo trajeto que se teima fazer!

Aí questiono: você é vítima da situação quando sua intuição te avisa? Não! Dessa vez você escolheu! Tendo as rédeas de sua vida quis ver se seria diferente, mesmo Eros, o Belo Deus do Amor, materializado à sua frente ao prometer de pés juntos a lutar contra as suas tendências primordiais! O mesmo que o escorpião fez ao sapo antes de sua picada fatal.

Mas, você fez o mesmo, dessa vez, consciente do seu bem querer: Parabéns você evoluiu, não ficou com labirintite ao rodar sem parar na Samsara Caleidoscópica da Vida! Você se permitiu – Boa menina fechou as perninhas ao se sentar de vestido- ao dar a si mesma e ao outro, seu voto de confiança, sair da passiva, pobrezinha romântica alma traída e enganada: a vítima de sempre.

Portanto, no jogo da conquista, sinto muito informar aos jogadores que ao escolher ser a persona da vítima, é como estar numa roleta russa prestes a se suicidar no próximo ato, pois é dificílimo se prever qual virá a ser o seu contrapapel: o Herói ou o Algoz? A te salvar ou te devorar de vez? A sua espera dos jogos vorazes.

Porque, infelizmente, o que seria a nós uma imensidão, doação às bênçãos Divinas ao eterno, se torna uma pequinês: a mesquinha moeda de troca energética humana.

Assim, chega “the next” o próximo Don Juan, em roupagem diferente. Porém, ensaiado no mesmo enredo, para sua apresentação à luz dos holofotes de nosso coraçãozinho ao Palco da Vida: o conquistador que após a sua conquista torna-se o distante: o Eros para assim a Psique do outro querer, em ataque de nervos, saber sobre dele, e dá se o início um outro novo e já surrado “round” do jogo voraz de manipulação energética, controle emocional humano.

É uma pena que a relação que dessa vez ia dar certo: caso o Ser distante, se despisse do medo, de sua dura casca de defensiva persona, como as máscaras que escolhemos a levar ao rosto no teatro grego que nos alkimizam ao gerar românticas comédias a caóticos dramas existenciais e deixasse de despistar-se dos outros e de si mesmo, sua essência e se desafiasse, dessa vez, em ser presente e não mais misterioso e distante no Jogo Voraz do Amor sublime Amor…

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Carla Ramos

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