Saiba como o Teste do Pezinho é fundamental para o diagnóstico precoce de doenças em recém-nascidos
Teste do Pezinho é um exame essencial realizado logo nos primeiros dias de vida do bebê. Ele permite detectar precocemente doenças metabólicas e genéticas, proporcionando intervenção médica adequada e garantindo um desenvolvimento saudável para a criança.
O Teste do Pezinho é obrigatório por lei em todo o território brasileiro e deve ser realizado preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida.
O Teste do Pezinho é de extrema importância para a saúde do recém-nascido, pois permite identificar diversas doenças graves, mesmo quando o bebê não apresenta sintomas visíveis.
Inicialmente o exame detectava apenas as seguintes doenças:
- Hipotireoidismo congênito;
- Fenilcetonúria;
- Anemia falciforme;
- Fibrose cística;
- Deficiência de biotinidase;
- Hiperplasia adrenal congênita e
- outras doenças metabólicas e genéticas.
Realizar o Teste do Pezinho é fundamental, pois possibilita o diagnóstico precoce dessas doenças, permitindo que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível.
Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de evitar complicações e proporcionar um desenvolvimento saudável para a criança.
O exame é realizado em laboratórios especializados, por profissionais capacitados que seguem padrões rigorosos de qualidade. A coleta da amostra é simples e rápida, não causando dor ao bebê.
Geralmente, é feita através de um furinho no calcanhar do recém-nascido, e algumas gotinhas de sangue são colhidas em um papel filtro.
Caso o resultado do Teste do Pezinho apresente alguma alteração, é fundamental que os pais procurem acompanhamento médico especializado.
Dependendo da condição diagnosticada, o tratamento pode envolver uma dieta específica, medicamentos ou outras medidas terapêuticas. Quanto mais cedo o tratamento adequado for iniciado, melhores serão as perspectivas para a saúde e o desenvolvimento da criança.
Melhorias inseridas pelo Ministério da Saúde em 2021 e 2022
A Lei nº 14.154/2021, alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente, para aperfeiçoar o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), por meio do estabelecimento de um rol mínimo de doenças a serem rastreadas pelo teste do pezinho, no qual, mudou a metodologia, incluiu outras importantes doenças a serem diagnosticadas.
A Lei, que entrou em vigor em 2022, estabelece que os testes para o rastreamento de doenças no recém-nascido serão disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, no âmbito do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), na forma da regulamentação elaborada pelo Ministério da Saúde, com implementação de forma escalonada, de acordo com a seguinte ordem de progressão:
1 – Etapa 1:
- Fenilcetonúria e outras hiperfenilalaninemias;
- Hipotireoidismo congênito;
- Doença falciforme e outras hemoglobinopatias;
- Fibrose cística;
- Hiperplasia adrenal congênita;
- Deficiência de biotinidase;
- Toxoplasmose congênita.
2 – Etapa 2:
- Galactosemias;
- Aminoacidopatias;
- Distúrbios do ciclo da ureia;
- Distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos.
3 – Etapa 3: Doenças lisossômicas;
4 – Etapa 4: Imunodeficiências primárias;
5 – Etapa 5: Atrofia muscular espinhal.
A data comemorativa como Dia Nacional do Teste do Pezinho foi instituída pela Lei nº 11.605/2007, com o objetivo de informar à população sobre a importância do Programa Nacional de Triagem Neonatal.
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