A bebida certa para os apaixonados sem dúvida nenhuma é o vinho, que bebida pode ser mais romântica para acompanhar um jantar a dois?
O vinho é o complemento de uma refeição perfeita, degustada lentamente, oferece um prazer que nenhuma outra bebida nos oferece, é mais que um relaxamento, é a busca dos 5 sentidos.
O vinho é uma bebida milenar e de histórias fantásticas ao longo dos séculos, desde as primeiras guerras quando os franceses chegaram a construir paredes para salvar parte dos seus vinhos diante dos alemães enfurecidos, até lindas e trágicas histórias de amor como a de Pedro e Inês que foi homenageada pela criação de um vinho homônimo, por considerar que a água que corre da fonte da Quinta das Lágrimas em Coimbra – Portugal, é avermelhada como o sangue da morte de Inês, e o vinho neste caso representa o seu sangue, a mais conhecida história de amor de Portugal. Temos entre estas e outras, a história da Madame Clicquot (Barbe-Nicole Clicquot Ponsardin), que ficou viúva aos 27 anos, perdeu seu amor, mas manteve o negócio vinícola da família, fazendo do seu próprio nome a marca mais famosa de champagne. Aliás champagnes e espumantes seriam a bebida ideal para este jantar a dois, porém como no Brasil estamos no inverno, acabamos aderindo aos vinhos tintos. Neste caso poderíamos citar um vinho histórico, o vinho de Falerno, que reza a lenda que o próprio Deus Baco teria produzido, este vinho já foi citado várias vezes na história antiga, inclusive como o principal servido nos banquetes mais excêntricos da antiga era romana e até ao Imperador Júlio César teria sido homenageado por suas conquistas na Espanha em 60 a.C. bebendo um “Falerno”, citado em grandes livros de história e até no clássico romance romano – Satíricon de Petrônio.
Resumindo, toda a história do vinho que envolvia grandes banquetes, com certeza, havia grandes histórias de amor, desde o amor proibido de Pedro e Inês, como outros grandes nomes de príncipes, princesas e toda a sua realeza já tiveram grandes noites com a tão aclamada bebida.
Vamos beber o vinho enquanto há tempo, para não termos que dizer, agora já não há mais tempo, “Agora Inês é morta”.
Deve ser por isso que até hoje, principalmente no Brasil a maioria dos consumidores veem o vinho apenas como uma bebida para ocasiões especiais, perdendo ótimas oportunidades de bebê-lo sem tanta pompa.
Um brinde aos casais que farão de suas datas e seus momentos especiais, oportunidades para noites memoráveis e apaixonadas.
Referências:
A viúva Clicquot, Vinho e Guerra, Satíricon-Petrônio
Luiza Antunes – 360 Meridianos.com
Santé!