O verdadeiro sucesso de uma pessoa é a sua felicidade. A felicidade de ser quem se é, sem precisar da aprovação do mundo, mas receber o carinho de quem está perto ou compartilha das mesmas ideias.
É ter a consciência de não ser perfeito, mas estar sempre a caminho de se tornar a pessoa que se quer ser. É compartilhar a vida, é acreditar que você consegue, é torcer para que tudo dê certo para todos. É distribuir amor e fazer o que gostaria que fizessem a você. É brilhar ainda mais quando tentam apagar sua luz, é não desistir de ser bom e sempre enxergar o que há de bom nas circunstâncias e nas pessoas.
Em uma entrevista à Revista Istoé, o médico psiquiatra Roberto Shinyashiki explicou ao repórter Camilo Vannuchi quatro grandes loucuras da sociedade que nos tornam reféns desejos tão contraditórios que nos afastam do verdadeiro sucesso.
A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda é dizer que você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é que você tem que comprar tudo o que puder. A quarta é a ideia de que você tem de fazer as coisas do jeito certo. E segundo o psiquiatra, jeito certo sequer existe. “Não há um caminho único para se fazer as coisas”, argumentou.
Shinyashiki contou que quando trabalhou com pacientes em estado terminal, sempre se deparava com pessoas à beira da morte que só queriam alguns minutos a mais para poder abrir mão de todo o sacrifício ao qual se dedicaram para serem felizes. “Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas”, lembrou. “Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida”.
Que lição aprendemos com isso? Que nenhuma loucura da vida pode nos prejudicar. Que não podemos permitir que isso aconteça. Que seu principal objetivo seja ter uma vida plena com Deus. E repleta de felicidade.
