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25 de setembro, Dia Internacional do Farmacêutico - aEmpreendedora
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25 de setembro, Dia Internacional do Farmacêutico

Manipular e Vender Remédios é uma Missão Nobre, que Deve Ser Valorizada.

No dia 25 de setembro é comemorado o Dia Internacional do Farmacêutico. Essa data foi sugerida pelo Conselho da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) no dia 28 de agosto de 2010.

A sugestão possuiu como meta unir a categoria em todo o planeta.

Na Idade da Pedra, as primeiras pessoas a formularem os remédios foram as mulheres. Pois quando os homens saiam para caçar, elas cuidavam das plantas e dos filhos.

Aos poucos as mulheres foram pesquisando os vegetais e suas propriedades de cura. Inclusive há pinturas rupestres que demonstram isto.

A mais velha receita farmacêutica comprovada é uma tábua sumérica (tabela de argila) escrita no terceiro milênio (2100 a.C.), com quinze receitas medicinais, descoberto em Nippur.

O papiro mais importante da história da Farmácia é o papiro Ebers confeccionado por volta de 1500 a.C., tipo de técnica voltada aos alunos, que mostra segredos de medicação.

Esta verdadeira farmacopeia constata grandes experiências, com 811 prescrições e menciona 700 remédios para várias enfermidades, de mordida de cobra à febre infantil, possuindo uma variedade de temas médicos.

Na antiguidade, durante a busca dos alquimistas por fórmulas de fazer ouro e o elixir da vida eterna, eles acabaram por fabricar óleos e resinas que foram considerados os primeiros remédios do mundo.

Anos depois, surgiu a referência à botica, que era apenas uma caixa de madeira na qual se levavam os remédios.

A raiz das atividades relacionadas à farmácia surge a partir do século X com as boticas ou apotecas, como eram conhecidas na época.

A figura do apotecário ou boticário surge nos seminários da França e Espanha, executando o papel de médico e farmacêutico. Naquela época, a medicina e a farmácia eram uma só profissão.

A evolução e desenvolvimento da farmácia, como atividade separada, só surgiu na Alexandria após um período de instabilidade marcado por guerras, epidemias e envenenamentos.

A farmacologia ganhou grande impulso, principalmente no tratamento dos militares abatidos nos campos de batalha.

Assim a profissão farmacêutica separa-se da medicina ficando proibido ao médico ser proprietário de uma botica.

O ensino farmacêutico nos tempos do Brasil colonial não existia, o aprendizado dava-se na prática, nas boticas. Adquirida a experiência, os boticários se submetiam às provas perante os comissários do físico-mor do Reino para obtenção da “carta de examinação”.

Concorriam, deste jeito, com os físicos e cirurgiões no exercício da medicina. Alguns, inclusive, chegaram a trocar de profissão, tornando-se cirurgiões-barbeiro.

Em 1809 foi criado dentro do curso de Medicina, a primeira cadeira de matéria médica e farmácia ministrada pelo médico português José Maria Bomtempo.

Somente a partir da reforma do ensino médico de 1832, foi fundado o curso farmacêutico, vinculado, contudo, às faculdades de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.

Por esta reforma, ficou estabelecido que ninguém poderia “curar, ter botica, ou partejar”, sem título conferido ou aprovado pelas citadas faculdades.

Hoje toda a farmácia é obrigatório ter um farmacêutico.

O símbolo da farmácia é uma taça com uma serpente enrolada nela que tem raiz na Mitologia Grega e faz referência à deusa Hígia, que deu origem à palavra higiene. Ela era filha de Esculápio, que era associado à cura.

O nome da cobra é Serpente de Epidauro, um dos templos dedicado a Esculápio.

A cobra é símbolo da farmácia porque tanto o veneno que mata também tem o poder de curar. A deusa Hígia tinha o poder de fazer esta transformação.

As características de um bom farmacêutico são:

  • Interesse pela área de Saúde.
  • Atualização com as novas tendências de remédios no mercado.
  • Zelo pelo ser humano.
  • Capacidade de desvendar as receitas médicas que são escritas à mão.
  • Organização.

Por tudo isto, farmacêutico é uma profissão que deve ser valorizada.

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Luciana do Rocio

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