O empreendedorismo é a porta da entrada para a realização profissional de todos, especialmente da Mulher Moderna e Independente.
A ONU, Organizações das Nações Unidas, lançou no dia dezenove de novembro, de 2014 em Nova Iorque, o Dia Global do Empreendedorismo Feminino
O objetivo desta data é estimular e orientar as mulheres que desejam montar seus próprios negócios.
Por isto, em toda a parte do mundo, o Dia do Empreendedorismo Feminino, é recheado de palestras e atividades sobre o tema.
O mundo precisa do Dia do Empreendedorismo Feminino para defender as mulheres contra as injustiças.
Pois, ainda hoje, há menos mulheres no mercado de trabalho do que os homens e as moças tem tendência a trabalharem num emprego informal mais do que os rapazes.
Apesar do empreendedorismo feminino ter permanecido por anos nas sombras, ele é praticado desde a época das cavernas.
Pois foram as mulheres das cavernas que descobriram a agricultura ao observar que as sementes que caíam no chão transformavam-se em plantas.
Elas, também, inventaram a pecuária porque enquanto os homens iam caçar, estas mulheres domesticavam os animais perto de suas cavernas.
Sem falar que elas também bolaram o escambo porque trocavam objetos com moças de outras tribos, enquanto os homens estavam fora.
Porém estes detalhes ficaram apagados, por anos, e nem sequer eram estudados nas aulas de História.
O problema é que com o tempo a sociedade dividiu os empregos como serviços para homens e trabalhos, exclusivamente, para mulheres.
Por exemplo: era aceitável que uma moça trabalhasse como costureira na Idade Média. Porém se uma dama desejasse trabalhar como pedreira, construindo casas, isto seria um escândalo inaceitável.
Inclusive, muitas mulheres que tentaram exercer um emprego considerado masculino durante a Idade Média foram condenadas à fogueira.
Porém, durante a Revolução Industrial, no final do século XVIII é que a sociedade passou a aceitar que as mulheres exercessem funções que antes eram consideradas masculinas. Pois o mercado de trabalho precisou de mão de obra diversificada.
A empresária Barbe Nicole Clicquot Ponsardin (Madame Clicquot) é considerada a primeira grande empreendedora do XIX.
Apesar do preconceito da sua família por ser mulher e possuir traços de um pequeno problema global do desenvolvimento cognitivo, conhecido hoje como Síndrome de Asperger, ela foi capaz de administrar a firma deixada pelo falecido marido.
Estudou sobre vinhos fazendo do seu próprio nome, a marca mais famosa de champagne, bem como uma das melhores do planeta. (veja matéria sobre)
Em meados do século XX, houve uma mudança na família tradicional. Pois ocorreram altos índices de separação. Então as mulheres divorciadas precisaram trabalhar fora por necessidade financeira.
Porém, como muitas delas não tinham a escolaridade exigida pelo mercado de trabalho, elas precisaram encontrar seus dons interiores e naturais para empreender.
Assim surgiram as cozinheiras de marmitas, costureiras autônomas e artesãs por conta própria.
Por isto as mães devem estimular as meninas em vários jogos, diversas brincadeiras e atividades.
Por isto vale a pena ensinar a garota a cozinhar, costurar e cuidar do jardim. Mas também é importante que a menina veja seu pai consertando eletrônicos e construindo um muro, por exemplo.
Pois não existe mais a separação de trabalho para homens e serviço para mulheres.
Afinal toda a criança tem o direito de descobrir seu dom porque isto pode fazer com que ela se transforme numa empreendedora mais tarde.
No meu caso desde criança eu gostava de brincar de proprietária de comércio e de escrever poemas.
Porém minha primeira experiência como empreendedora surgiu na adolescência, quando uma amiga que cozinhava bombons queria aumentar a renda de sua família.
Então dei a ideia dela fazer bombons na escola, mas de um jeito diferente.
Como sempre gostei de escrever, sugeri que ela confeccionasse chocolate com Poesia, ou, seja, na parte interna do bombom haveria um poema meu dentro. Deste jeito esta ideia foi um sucesso no colégio.
Regras para ser uma boa empreendedora:
- Antes de abrir o próprio negócio é necessário que a empreendedora consulte instituições de confiança como o SEBRAE, por exemplo.
- Pesquisar sobre seus futuros clientes.
- Conhecer os seus produtos com todos os detalhes.
- Não desistir na primeira dificuldade.
- Organizar o próprio tempo para lidar com sua atividade comercial sem negligenciar as tarefas domésticas.
- Ter honestidade e agir conforme as leis de seu país.
- Não falar mal da concorrência.
- Tratar com simpatia a freguesia.
- Alimentar-se bem e não descuidar da higiene.
O empreendedorismo feminino é uma porta de entrada que a mulher possui para sua realização profissional.