As mulheres lutaram para conseguir um lugar ao Sol nas Olimpíadas. Na Antiga Grécia apenas homens podiam participar das competições. Mas, em 1900, depois de muito suor, seis mulheres conseguiram disputar as Olimpíadas em Paris. A partir deste evento, o número de mulheres passou a aumentar, cada vez mais, nos jogos olímpicos.
Porém, nunca num evento esportivo as mulheres foram tão empoderadas como nas Olimpíadas do Rio de 2016.
Na abertura, desta festa dos esportes, a modelo Gisele Bündchen brilhou com o seu vestido dourado, parecendo uma deusa grega ao som da música Garota de Ipanema. A sua presença foi tão radiante que de musa da praia ela tornou-se a verdadeira deusa Atena abrindo os jogos.
Rafaela Silva foi o destaque no judô feminino. Com certeza esta guerreira mereceu o prêmio, pois ela é negra e nasceu em lugar humilde. Mas lutou contra os contratempos do destino, tornou-se militar e lutadora de judô.
Marta tem sido a estrela do futebol feminino. Ela brilhou tanto, que reza a lenda que um garoto foi até uma loja de esportes e pediu para o vendedor:
– Quero uma camiseta de futebol do Brasil número 10.
O balconista perguntou:
– Do Neymar?
O menino respondeu:
– Não.
– Da Marta.
Além, de ganharem medalhas, mulheres conseguiram quebrar tabus e preconceitos nestas Olimpíadas do Rio 2016. Durante o final de um jogo de rúgbi, uma voluntária pediu em casamento a sua namorada que era jogadora da seleção brasileira.
Ser empreendedora é competir em uma eterna Olimpíada. Pois é preciso tocar na bola da vez, para não comer bolinha. Todo o trabalho é uma rede, onde o desânimo não pode bater. Ás vezes por causa da crise, o mar não fica para peixe, porém a empreendedora precisa ter o espírito de sereia para nadar na direção certa, acertando o público alvo com a flecha da simpatia.