Dia 27 de Setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos.

Doar órgãos é um ato de Amor, Caridade e Empatia.

Desde a Antiguidade, os profissionais de saúde buscam técnicas para o transplante de órgãos.

Na obra literária de ficção, chamada Ilíada, de Homero, é descrito o primeiro transplante de tecidos, geneticamente, diversos através de uma saga criada pelos deuses.

Os primeiros experimentos de transplante, na Antiguidade, tinham o objetivo de reparar mutilações.

No Século VI a.C., cirurgiões hindus já faziam enxertos de tecidos.

Em Alexandria, cicatrizes do rosto e de outras partes do corpo eram reparadas com cortes e costuras de pele.

Por isto, sempre os médicos tentam inovações nesta área de transplante.

Afinal, este tipo de cirurgia pode salvar vidas.

A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos escolheu 27 de setembro, como a data nacional da doação de órgãos, por ser o dia onde celebramos São Cosme e São Damião.

Reza a lenda que os jovens irmãos foram médicos e realizaram o primeiro transplante notificado pela história. Pois segundo estudos, eles transplantaram a perna de um escravo mouro falecido para um sacerdote, do clero romano, paciente de Câncer.

Porém, segundo a Ciência, as primeiras experiências, um tanto bizarras de transplantes, datam de 1905, quando, dois franceses, Alexis Carrel e Charles Claude Guthrie, transplantaram o coração de um cachorro, que pulsou no corpo de outro durante cerca de uma hora.

Vladimir Demikhov fez estranhos transplantes nos anos de 1930 e 1950, como a transplantação de um coração dentro de um bicho e uma substituição de pulmão e coração em um outro animal. Depois disto foi no homem.

Mas a Ciência considera o primeiro transplante do mundo, feito de uma forma ética e segura, aquele feito em 1933 por cirurgião ucraniano, num rapaz, para tratar uma insuficiência renal aguda.

Logo em 1963 foi realizado o primeiro transplante de fígado e em 1967 o primeiro cardíaco. No Brasil o primeiro transplante realizado foi em 1968.

Em São Paulo, a Lei nº 15.463, de 18 de junho de 2014, firmou o mês de setembro como dedicado à conscientização em favor da doação de órgãos, assim este mês recebeu o apelido de “Setembro Verde”.

A ideia se espalhou, através da mídia, para outros lugares do Brasil que acabaram adotando a iniciativa.

Conforme a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada dos órgãos e tecidos para doação somente pode ser feita depois da autorização dos familiares do doador.

Legislação Brasileira sobre Doação de Órgãos Humanos e de Sangue

No dia 27 de setembro há palestras e evento para incentivar a doação de órgãos em todo o Brasil.

Para a doação, o doador precisa ter sofrido morte encefálica porque só, deste jeito, os seus órgãos essenciais continuarão intactos para serem transplantados para outro ser humano.
Seres vivos também consegue doar órgãos. Porém só aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão a vida do doador depois do transplante.
Um dos rins ou pulmões, parte do fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser doados por seres humanos ainda vivos.

Para ser doador de órgãos é necessário avisar a família. Também é recomendável que a pessoa escreva em testamentos e em redes sociais sobre a sua vontade de doar órgãos caso faleça.

Outro método, que ajuda, é a pessoa colocar um pequeno adesivo em sua carteira de identidade com a frase: “Sou doador de órgãos”

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