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Feminilidade na Mulher - Desafios e Reflexões na Sociedade Atual

Feminilidade na Mulher: Desafios e Reflexões na Sociedade Atual

A reflexão sobre o tema suscita questionamentos diante da evolução cultural, feminismo e influências sociais

Feminilidade na mulher, para muitos, uma criação da sociedade por meio da imposição do patriarcado, para outros, um dom que Deus proporcionou a nós.

Recentemente, em que pese eu não ser adepta à TV, por acaso me deparei com um programa de reality show e por curiosidade, parei por alguns instantes para assistir.

Meu filho, contemplando apenas 11 anos de idade, se sentou ao meu lado e, após alguns minutos, me disse: “mamãe, as mulheres estão piores que os homens”.

De fato, naquele momento, as mulheres, participantes daquele reality show, em sua grande maioria, brilhavam pela sua atuação semelhante àquele patriarcado que as mulheres tanto lutaram contra, tornando um ambiente hostil, violento, opressor e tóxico, sem, obviamente, considerar a vida de cada uma destas mulheres, em especial, o seu passado.

A fala de uma criança pode ter parecido um tanto quanto pesada, o que me levou a explicar para ela alguns pontos. Porém, não deixa de ter um quê de verdade.

Me perguntei, de imediato: de fato, cadê a feminilidade na mulher nos dias de hoje?

A bondade, a sensibilidade, a amabilidade, a doçura, o carinho, a compaixão, a tolerância, a generosidade, a deferência, a delicadeza, a empatia para com o próximo, estão cada vez mais sendo excluídas pela mulher do seu caráter, desde a primeira onda do feminismo.

Grande parte das pessoas vem aderindo à ideia de que “ser mulher” não é um conceito, mas uma criação da sociedade e que feminilidade é um mito.

Aliás, Simone de Beauvoir que, inaugurou a suposta opressão do sistema patriarcado, ensina que “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.

Com todo o respeito à diversidade de pensamentos, a meu ver, não é essa a ideia que Deus nos revela em Gênesis, ao criar o homem e, logo em seguir dizer que “não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade” (Gênesis, 2:18), criando então a mulher.

E mais. Não é isso o que facilmente concluímos quando criamos nossos filhos ou acompanhamos o crescimento de uma criança desde o seu nascimento.

Fácil concluir que não ensinamos nossas filhas brilharem seus olhos a verem uma boneca e, imediatamente, ao recebê-la em seus braços, a abraçá-la e a niná-la com tanta ternura. No mesmo sentido, também, não o fazemos com relação aos meninos, ao se depararem com carrinhos e bolas de futebol.

Obviamente, todo o ser humano, em especial a mulher, deve, cada vez mais, buscar a sua evolução.

E não me refiro à ideia da dependência, subserviência, desigualdade, dentre outras características que devem ser desenvolvidas para nossa liberdade, paz e alegria.

O fato é que, a cada dia, nos deparamos com mulheres mais parecidas com os homens em seus pontos mais, eu diria, detestáveis ao homem médio.

A ideia feminista nos revela que essa busca de transfiguração está deixando a mulher cada vez exausta, infeliz e frustrada, sob os mais diversos ângulos de sua vida.

Para termos uma sociedade saudável, a feminilidade na mulher não merece ser deixada de lado, sob pena de se tornar idêntica àquele reality show; um habitat caótico.

Entre em contato para mais informações pelo Instagram: @avilapaty

Acesse outras matérias de minha autoria, clique aqui.

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Patrícia Ávila

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